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Estado Islâmico intensifica ataques contra cristãos na África

Estado Islâmico intensifica ataques contra cristãos na África; pelo menos vinte mortos em Moçambique e RDC, com decapitações e casas incendiadas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Conflitos armados, pobreza e instabilidade política seguem facilitando a atuação de redes extremistas - Foto: Portas Abertas/Ilustrativa
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  • Militantes ligados ao Estado Islâmico assumiram ataques contra cristãos na África: 18 cristãos foram decapitados em Mayba (Lubero) e Mazenze (Ituri), na RDC, com mortes e casas incendiadas.
  • Em Mayba, no Território de Lubero, ocorreram 12 decapitações em 12 de novembro; em Mazenze, na província de Ituri, houve seis mortos a tiros e cerca de 20 casas incendiadas.
  • Em Cabo Delgado, Moçambique, os ataques resultaram em quatro mortes, incluindo duas decapitações, segundo reporta o grupo extremista.
  • A ofensiva provocou deslocamentos: o bispo Alberto Vera de Nacala informou que assentamentos foram incendiados e milhares de moradores buscaram refúgio em áreas mais seguras.
  • A violência reforça um padrão de ataques contra cristãos na região, com o MEMRI e organizações humanitárias destacando o impacto humanitário e a escalada do extremismo na África.

Os ataques atribuídos a militantes ligados ao Estado Islâmico intensificaram a violência contra cristãos na África, com registros recentes na RDC e em Moçambique. A organização MEMRI apontou ações da Província do Estado Islâmico da África Central (ISCAP) em vilarejos do leste congolês e na província de Cabo Delgado.

Segundo o MEMRI, em Mayba, Lubero, 12 cristãos foram decapitados em 12 de novembro. Dias depois, Mazenze, Ituri, foi alvo de tiroteios que resultaram em seis mortos, além do incêndio de cerca de 20 casas. Em Moçambique, quatro pessoas foram mortas, incluindo duas decapitações, na região de Cabo Delgado.

O conjunto de ataques eleva o total de cristãos mortos para pelo menos 20 nas ações recentes, entre a RDC e Moçambique. A violência ocorre em um contexto de histórico extremista na região, com deslocamentos de milhares de moradores desde 2017.

As autoridades locais ainda trabalham para confirmar números e identificar os agressores. Organizações cristãs locais, como a Iris Global, mencionam ciclos de violência que se repetem anualmente, pedindo apoio para refugiados e deslocados.

O bispo Alberto Vera, de Nacala, relatou incêndios em assentamentos e o deslocamento de milhares de moradores para áreas mais seguras. A fundação Aid to the Church in Need reforçou o apelo por assistência humanitária e proteção às comunidades atingidas.

O ataque na África Central faz parte de um padrão descrito por analistas como expansão do grupo no continente. Em relatório semanal, o grupo afirmou ter causado milhares de mortos ou feridos no ano islâmico 1446, com milhares de vítimas classificadas como “cruzados”.

Ampliação da violência ocorre em meio a conflitos armados, pobreza e instabilidade política na região, fatores que facilitam a atuação de redes extremistas. Fontes locais associam os ataques à estratégia de dissuadir comunidades cristãs e ampliar território.

  • Fonte principal: MEMRI, com informações também divulgadas pela CBN News, que reporta relatos de líderes religiosos e organizações humanitárias sobre os impactos humanitários.

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