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Autonomia estratégica da Índia é percebida como distante

Índia sustenta autonomia estratégica ao receber Putin em dezembro e Xi no BRICS; Quad pode ser reagendado, com possível visita de Trump

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
India’s Prime Minister Narendra Modi waits Abu Dhabi's Crown Prince Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan at the Hyderabad House in New Delhi, India, on Sept. 9.
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  • Putin deverá visitar a Índia em dezembro, sua primeira viagem ao país desde a invasão da Ucrânia.
  • Xi Jinping deve estar na Índia no próximo ano, quando o país sedia a cúpula do BRICS.
  • A cúpula do Quadrilateral Security Dialogue, que envolve os Estados Unidos, foi adiada e pode ocorrer no próximo ano.
  • Se a reunião for reagendada para o próximo ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, pode visitar a Índia.
  • O episódio em que Trump impôs tarifas de cinquenta por cento à Índia mostra como a autonomia estratégica do país pode oscilar conforme interesses comerciais e de cadeia de suprimentos.

A Índia mantém uma trajetória de autonomia estratégica, demonstrada pela previsão de encontros com líderes de potências globais. Putin deve visitar o país em dezembro, marcando a primeira viagem desde a invasão da Ucrânia. Xi Jinping tem presença prevista em Índia no próximo ano, quando o país sediará a cúpula do BRICS. A reunião do Quad, que reúne EUA e outros aliancistas, estava inicialmente prevista para este mês, mas foi adiada devido a tensões bilaterais.

Caso o encontro seja remarcado para o próximo ano, há a possibilidade de a visita do então presidente dos EUA, Donald Trump, ocorrer também na Índia. O episódio ressalta a flexibilidade da política externa indiana, que busca manter múltiplas frentes diplomáticas ao mesmo tempo.

Contexto da política externa

A narrativa de autonomia estratégica da Índia é acompanhada por leituras diferentes: enquanto sinaliza independência ao manter canais com Rússia, China e, potencialmente, os Estados Unidos, também é vista como distância aparente por parte de alguns observadores. O registro de tarifas de 50% aplicadas a importações da Índia durante a gestão de Trump evidencia que interesses comerciais podem influenciar escolhas estratégicas.

Essa dinâmica mostra que a Índia pode adaptar seu eixo de relações internacionais conforme impactos econômicos e de cadeia de suprimentos. Países com maior superávit comercial com os EUA ou forte dependência de petróleo russo receberam tratamento diferente, destacando a importância de diversificar parcerias para a resiliência econômica.

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