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Oficiais da Guiné-Bissau assumem controle total e fecham fronteiras

Militares de Guiné-Bissau assumem controle total, suspendem eleições e fecham fronteiras, criando alto comando para restabelecer a ordem; tiros perto de órgãos eleitorais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
In a statement broadcast on state TV, military officers said they had formed ‘the high military command for the restoration of order’ and would rule until further notice.
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  • Militares de Guinea-Bissau anunciaram ter tomado o controle total do país, suspenderam o processo eleitoral e fecharam fronteiras, em mensagem lida na sede do exército em Bissau.
  • Criaram o “alto comando militar para a restauração da ordem” e disseram que vão governar até nova ordem.
  • Houve tiroteios próximos à sede da comissão eleitoral, ao palácio presidencial e ao ministério do interior; não está claro quem é o responsável.
  • O país vive uma sequência de golpes desde a independência em 1974; Embaló buscava o segundo mandato e houve controvérsia entre ele e o principal adversário, Dias.
  • A renda média da população é baixa e o território é ligado ao tráfico de drogas internacional, segundo relatórios anteriores; a comissão eleitoral prometia anunciar resultados provisórios.

Militares guineense anunciaram que assumiram o controle total do país, suspenderam o processo eleitoral e fecharam as fronteiras. O anúncio foi feito noQuartel General do Exército, em Bissau, e veiculado pela televisão estatal. Foi criado o “alto comando militar” para restabelecer a ordem, até novo aviso.

Bandeiras foram erguidas no local do pronunciamento, e tiros próximo a órgãos eleitorais foram ouvidos, sem confirmação sobre os responsáveis. A tensão ocorreu três dias após as eleições, com os dois principais candidatos afirmando ter vencido no primeiro turno.

A notícia marca mais um capítulo da instabilidade política de Guinea-Bissau, que vive histórico de golpes desde a independência, em 1974. A nação africana tem economia fraca; a renda média em 2024 ficou em torno de US$ 963 por pessoa, segundo o Banco Mundial.

Contexto político e histórico

O presidente Umaro Sissoco Embaló buscava um segundo mandato, o que não ocorria há três décadas. Oponentes, entre eles Fernando Dias, contestaram os resultados. O parlamento já foi dissolvido em 2023, após episódios de violência política e crises institucionais.

O país já enfrentou, desde 1974, pelo menos nove golpes ou tentativas de golpe. Embaló indicou ter sobrevivido a tentativas de golpe durante o primeiro mandato; críticos questionam a legitimidade de ações previstas para justificar medidas de poder. Agências AFP e Reuters contribuíram para a cobertura.

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