- Na sexta-feira, trezentas garotas e doze professores foram sequestrados em uma escola no estado do Níger, Nigéria.
- A direção afirma que cinquenta garotas conseguiram fugir entre sexta e sábado; permanecem em cativeiro mais de duzentas e cinquenta crianças e doze docentes.
- O país enfrenta uma longa série de raptos que tem chamado a atenção internacional ao longo das décadas.
- Em novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou ataques a cristãos na Nigéria, citando o caso das meninas de Chibok e pedindo proteção para as escolas.
- Jo Newhouse, porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana, afirmou que fechar escolas é solução de curto prazo e que crianças devem ter escola segura para estudar.
Na sexta-feira (21), cerca de 300 garotas e 12 docentes foram sequestrados em uma escola no estado de Níger, Nigéria. O ataque ocorreu no início do fim de semana, em meio à escalada de ataques contra instituições educacionais na região, cuja autoria ainda não foi confirmada pelas autoridades.
A diretoria da escola informou que 50 garotas conseguiram fugir entre sexta e sábado. Ainda ficam sob poder dos sequestradores mais de 250 alunas e 12 professoras, segundo o levantamento inicial da instituição. As circunstâncias do sequestro seguem sob investigação.
Como contexto, a Nigéria tem vivido uma série de raptos ao longo de décadas, que atraem atenção internacional. Em reportagens anteriores, figuras globais destacaram a insegurança no ensino. A organização Portas Abertas, por meio de Jo Newhouse, pediu ações rápidas do governo nigeriano para libertar as estudantes e proteger as escolas.