Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Irã não pode escapar dos desastres em Teerã

Risco de evacuação de Teerã por crise hídrica gera pânico; especialistas apontam falhas de governança e interesses de contratos, não sendo solução.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
The Amir Kabir Dam along the Karaj River in Iran's northern Alborz mountain range is seen on June 1.
0:00 0:00
  • O presidente Masoud Pezeshkian afirmou que Teerã pode enfrentar evacuação ou realocação por escassez de água, gerando pânico.
  • A ideia de mudar a capital não é nova e costuma ressurgir após abalos sísmicos, como os terremotos de Manjil-Rudbar (1990) e Bam (2003).
  • A crise hídrica atual intensifica o temor, com a poluição do ar e frequentes quedas de energia aumentando a sensação de exílio lento.
  • Autoridades destacam que a mudança de capital é uma fantasia; os problemas reais são má gestão hídrica, corrupção e interesses de redes contratadas, incluindo o setor militar.
  • Medidas propostas passam por reduzir o consumo, reutilizar água cinza, recarregar aquíferos e reforçar estruturas, sem considerar deslocar a capital para Makran ou outra região.

A maioria das pessoas ficou em alerta após o alerta do presidente Masoud Pezeshkian sobre uma possível evacuação de Teerã devido à escassez de água. A ideia de mudar a capital é antiga e costuma ressurgir após abalos sísmicos, como as catástrofes de Manjil-Rudbar (1990) e Bam (2003). Agora, o riso é alimentado pela crise hídrica.

Segundo especialistas, a discussão não representa solução real, mas evidencia falhas de governança, má gestão hídrica e interesses de redes de contratados, incluindo o setor militar. Autoridades associam a volatilidade a décadas de decisões com pouco foco em sustentabilidade urbana.

Contexto histórico

Ao longo do tempo, autoridades já cogitaram deslocar a capital após tremores e pressões demográficas. Pesquisas de geólogos destacam riscos sísmicos de Teerã, porém planos de realocação nunca foram implementados. O desafio permanece: a cidade não dispõe de água suficiente para sustentar o crescimento.

Falhas estruturais

Especialistas apontam que a gestão de água beneficiou redes de contratos ligados a órgãos militares, em detrimento de regras de construção mais rígidas. Projetos de barragens e transferência de rios ampliaram a vulnerabilidade de infraestruturas em zonas sísmicas.

Desdobramentos práticos

A escassez de água já tensions a vida urbana, com possibilidade de impactos em serviços públicos e indústria. Mesmo sem um plano concreto, a ideia de transferir a capital alimenta debates sobre custo financeiro e viabilidade logística.

Caminhos sugeridos

Analistas indicam medidas para reduzir consumo, ampliar reúso de água cinza e reparar vazamentos. Investimentos em recarga de aquíferos e reforço de edificações em áreas de risco são apontados como ações mais factíveis que uma mudança de capital.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais