- A sociedade israelense segue polarizada, mas há acordo predominante sobre serviço militar para os Haredim e sobre a linha amarela em Gaza.
- Existe consenso sobre a justeza da causa de Israel depois do ataque do Hamas em oito de outubro de dois mil e vinte e três e a oposição à criação de um estado palestino.
- Alguns políticos criticaram a Resolução três mil duzentos e oitenta e três do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com Bennett chamando-a de “Oslo com esteroides”.
- O Hamas não entregou os corpos de dois reféns e há a percepção de que enganou Donald Trump quanto ao desarmamento.
- O Exército de Israel permanece instalado ao longo da linha amarela que divide Gaza, com marcações militares além da linha em alguns pontos.
Israel permanece dividido em temas de segurança, política interna e relação com o Hamas. Nesta leitura, o que se sabe é que a frustração com o Hamas aumenta, assim como a resistência de Israel em avançar além da linha amarela em Gaza. O foco recai sobre acordos violados e a percepção de que o Hamas enganou Trump sobre desarmamento.
A opinião pública aponta que o Hamas não entregou os corpos de reféns ainda retidos em Gaza. Além disso, cresce a sensação de que o grupo, com apoio de Qatar e Turquia, teria convencido o governo norte-americano de que abriria caminho para desarmamento. Paralelamente, há apoio à manutenção de uma linha férrea de contenção na faixa de Gaza.
Desdobramentos políticos
Na prática, a linha amarela divide Gaza em setores controlados por Israel e por Hamas, com marcas militares em pontos além da linha. O governo israelense aposta em contenção prolongada para evitar uma escalada, enquanto o Hamas continua pressionando por mudanças estratégicas no controle da região.
Contexto interno
No âmbito doméstico, há consenso sobre a necessidade de que os Haredim sirvam nas Forças Armadas ou deixem a assistência governamental. A discussão sobre soluções para Gaza também permeia o debate sobre a viabilidade de um estado palestino, tema que divide opiniões e influencia decisões de política externa.