- A Venezuela revogou as autorizações de operação de seis companhias internacionais, acusando-as de “terrorismo estatal” após suspensões de voos. Entre as empresas citadas estão Iberia, Tap, Avianca, Latam Chile, Latam Brasil, Gol e Turkish Airlines.
- Copa Airlines e Wingo continuam operando em Venezuela; Air Europa e Plus Ultra haviam suspendido voos.
- A medida ocorreu após um alerta da Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos sobre uma situação potencialmente perigosa na aviação ao sobrevoar o país.
- A Iata estabeleceu um prazo de 48 horas para retomar operações; várias companhias haviam cancelado voos dentro desse período.
- Caracas afirma que a FAA não tem jurisdição sobre seu espaço aéreo, em meio a tensões diplomáticas com os EUA e a União Europeia.
Venezuela revogou as autorizações de operação de seis companhias aéreas internacionais, após as suspensões de voos ocorridas nas últimas dias. A decisão cita o alinhamento das empresas a “ações de terrorismo estatal” promovidas pelo governo dos Estados Unidos, que teriam levado à interrupção de operações no país. O anúncio foi feito pela autoridade de aviação civil venezuelana.
As companhias atingidas são Iberia, Tap, Avianca, Latam Chile, Latam Brasil, Gol e Turkish Airlines. A medida ocorre após a Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA) emitir alerta sobre uma situação potencialmente perigosa ao sobrevoar Venezuela, em meio a atividade militar intensificada na região. Caracas afirma que a FAA não possui jurisdição sobre seu espaço aéreo.
A IATA informou que havia dado prazo de 48 horas para que as aéreas retomassem voos para o país, sob risco de perda de direitos de operação. Espanola Iberia sinalizou intenção de recomeçar quando as condições de segurança forem plenamente atendidas. Avianca, por sua vez, planeja reagendar voos cancelados para Caracas, em 5 de dezembro, sem comentar as restrições venezuelanas.
Desdobramentos e voos em operação
Copa e Wingo continuam operando em território venezuelano, enquanto Air Europa e Plus Ultra haviam interrompido voos. Não houve mudança imediata na operação de companhias que mantêm serviço para colombianos, panamenhos e curazoleiros. O governo venezuelano mantém a negociação com representantes internacionais, argumentando segurança na região.