- Emmanuel Macron recebeu o presidente ucraniano Volodímir Zelenski em Paris pela segunda vez em quinze dias, discutindo o plano de paz dos Estados Unidos e garantias de segurança para Kiev.
- Steve Witkoff viajou a Moscou para conversar com Vladimir Putin e buscar avanços nas negociações de paz.
- Andrii Yermak, chefe de gabinete de Zelenski, deixou o cargo em meio a denúncias de irregularidades ligadas a uma rede de comissões e lavagem de dinheiro.
- Zelenski fará viagem oficial à Irlanda, enquanto dirigentes europeus e Witkoff discutem o progresso das negociações e o plano de paz americano.
- O contexto inclui acordos anteriores entre França e Ucrânia, como defesa para Kiev e compra de cem caças Rafale; Washington busca mediação com participação ucraniana e europeia.
Emmanuel Macron recebeu Volodímir Zelenski em Paris nesta segunda-feira, em um encontro descrito como decisivo para a paz na Ucrânia e na Europa. Foi a segunda reunião entre os dois em 15 dias, após um acordo histórico de defesa e a venda de 100 caças Rafale.
O encontro aconteceu pela manhã, com almoço entre as lideranças e chamadas a outros chefes de governo. Macron citou o plano de paz norte-americano e as garantias de segurança para Kiev, destacando o papel europeu na mediação e na defesa de território ucraniano.
Zelenski enfatizou que Moscou deve pagar pelo ataque e admitiu que a parte territorial é o ponto mais sensível. O presidente ucraniano já planeja visitar a Irlanda em viagem oficial, ainda sem data anunciada.
Desdobramentos diplomáticos
Steve Witkoff, mediador próximo aos Estados Unidos, seguiu para Moscou para reunião com Vladimir Putin, visando avançar nas negociações. Sua última passagem por Moscou foi em agosto passado, e ele deve trazer novas sinalizações sobre a disposição de双方 em dialogar.
Paralelamente, o governo ucraniano anunciou a demissão de Andrii Yermak, chefe de gabinete próximo a Zelenski, sob alegações de envolvimento em uma rede de comissões e lavagem de dinheiro. Em resposta, Macron afirmou que não cabe fazer lições sobre corrupção a Kiev.
Ao longo do dia, Macron manteve contatos com líderes europeus e com Witkoff. Conversas inclinaram-se para esclarecer o potencial progresso das negociações, sem ainda estabelecer um cronograma definitivo para um acordo de paz.