- Em Suíça, 78% dos votantes rejeitaram o imposto de cinquenta milhões de francos suízos herdados, com participação expressiva nas urnas. (francos suíços) (53 milhões de dólares).
- A proposta foi apresentada pela ala juvenil do Partido Social-Democrata de esquerda (JUSO) para financiar projetos de combate ao clima; governo pediu rejeição e houve comparação com medidas de outros países, como Noruega.
- Bancos acompanharam o plebiscito, encarando o resultado como teste sobre a disposição de redistribuição de riqueza, em meio ao aumento do custo de vida nas principais cidades.
- Críticos alertaram que a taxação poderia provocar fuga de capitais e reduzir a arrecadação fiscal; governo e Parlamento pediram voto contrário.
- Em outra votação, 84,15% rejeitaram alterar o serviço militar obrigatório para um serviço civil que incluísse mulheres e atividades ligadas à proteção climática e prevenção de desastres.
Suíça rejeitou neste domingo, de forma clara, a proposta de taxar fortunas acima de 50 milhões de francos. O plebiscito teve participação expressiva e o resultado foi de 78% contra a medida. A ideia partiu da ala juvenil do SPD/JUSO, com o governo pedindo pela rejeição. A votação ocorreu no território suíço, em dia de referendo nacional, como parte do debate sobre redistribuição de riqueza e financiamento de políticas públicas.
A proposta era apresentada para financiar ações de combate ao clima e reduzir impactos da desigualdade. Críticos alertaram para possível fuga de capitais e queda da base de arrecadação, enquanto defensores apontavam necessidade de distribuir riqueza acumulada. A comparação com políticas de outros países, como a Noruega, também apareceu no debate, influenciando posicionamentos.
Resultados do plebiscito
78% votaram contra a taxação de fortunas acima de 50 milhões de francos. A participação dos eleitores foi significativa, refletindo o peso do tema na agenda nacional.
Contexto sobre serviço militar e segurança
Em outra votação, 84,15% rejeitaram alterar o serviço militar para um modelo civil que incluísse mulheres e atividades ligadas à proteção climática e prevenção de desastres. Governo e parlamento haviam pedido a rejeição, argumentando que forças militares e proteção civil são centrais à segurança do país. Os promotores da iniciativa defenderam ampliar a noção de segurança para incluir compromissos climáticos e de resiliência.