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Por que a China não agiu como Kissinger para dividir Europa dos EUA

China intensifica apoio a Rússia, fornecendo tecnologia e montando fábrica de munição na Bielorrússia, ampliando o risco de segurança para a Europa

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Von der Leyen and EU officials listen to Chinese President Xi Jinping in Beijing
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  • A China tem apoiado a guerra da Rússia na Ucrânia, fornecendo tecnologia e financiamento, o que impacta a segurança europeia.
  • Em fevereiro, a hostilidade de Donald Trump com a Europa levou diplomatas chineses a intensificar contatos na região.
  • Analistas avaliam que 80 a 90 por cento da produção militar russa depende de equipamentos ou componentes chineses, com uma fábrica chinesa de munição na Bielorrússia.
  • A China também representa linha financeira para o Kremlin por meio da compra de petróleo russo.
  • A leitura dominante é de que Pequim prefere ampliar influência econômica e estratégica sobre Moscou, dificultando o papel da Europa na segurança transatlântica.

Em fevereiro, diplomatas chineses intensificaram contatos na Europa em meio à hostilidade da administração Trump face ao continente, buscando influenciar decisões estratégicas. Pode-se ver esse movimento nas reuniões durante a Conferência de Segurança de Munique e em capitais-chave. Pequim aproveitou a janela para ampliar laços com decisores que adotavam postura cética em relação a Pequim.

A ação chinesa inclui expansão econômica e apoio à indústria de defesa da Rússia, com uma fábrica de munição montada na Bielorrússia. Analistas estimam que entre 80% e 90% da produção militar russa dependa de equipamentos ou componentes fabricados na China, segundo avaliações de especialistas.

Contexto geopolítico

O arranjo sino-russo é descrito como parceria sem limites, com impactos diretos sobre a guerra na Ucrânia e a segurança da Europa. Observadores destacam que, mesmo diante de pressões ocidentais, a China tem mantido apoio estratégico a Moscou, incluindo fornecimento de tecnologia militar e financiamento.

Implicações para a Europa

Ao depender de insumos chineses, a Rússia manteria capacidade de combate sem grandes quedas de produção, o que complica eventuais cenários de resolução do conflito. Em paralelo, a presença chinesa pode influenciar a política energética e de tecnologia na região, estendendo o peso de Pequim sobre decisões europeias.

Cenário estratégico

Especialistas avaliam que a China não demonstra interesse imediato em transformar a Europa em polo geopolítico de和平, mas busca manter influência sobre Moscou e explorar ganhos econômicos. A perspectiva é de que a relação Sino-Russa se fortaleça, com efeitos de longo prazo sobre a segurança europeia e as alianças transatlânticas.

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