- Putin, em Moscou, 2 de dezembro de 2025, rejeitou os pontos do plano de paz proposto pelos EUA e por líderes europeus, elaborado durante a gestão Trump.
- O presidente russo afirmou que as exigências europeias são totalmente inaceitáveis e disse estar pronto para guerra com vizinhos europeus.
- O plano original continha 28 pontos, entre eles a cessão de um quinto do território ucraniano, garantia de que a Ucrânia não entraria na OTAN e encolhimento do Exército ucraniano de 900 mil para 600 mil.
- A imprensa indicou que europeus teriam revisado pontos do plano, incluindo ajustes no tamanho do Exército ucraniano, segundo relatos não confirmados.
- O contexto envolve negociações em curso, com envio de representante dos Estados Unidos a Moscou e entrega de um plano reformulado a pedido da Ucrânia e de líderes europeus.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou à imprensa em Moscou, em 2 de dezembro de 2025, rejeitando os pontos do plano de paz elaborado pelos EUA e líderes europeus. Segundo ele, as exigências europeias no documento são inaceitáveis e não detalhou quais itens seriam considerados problemáticos. A declaração ocorre durante negociações em curso sobre um novo texto de paz para a Ucrânia.
Putin afirmou ainda que a Rússia está pronta para enfrentar conflitos com vizinhos europeus caso a Europa opte pela escalada, reforçando o tom de ameaça sem indicar mudanças de posição específicas. O discurso acontece num contexto de divergências entre Moscou e o Ocidente sobre as condições para a cessação de hostilidades.
Avanços e mudanças no formato de negociação
O plano original, atribuído aos Estados Unidos, continha 28 pontos divulgados por Kiev e pela União Europeia como favoráveis a Moscou, incluindo a cessão de parte do território ucraniano, a garantia de que a Ucrânia não entrará na OTAN e a redução do Exército ucraniano. Lideranças europeias teriam revisado pontos, levando ao envio de um plano reformulado a pedido de Kiev e de governantes europeus.
A atual rodada de negociações envolve a entrega de um texto revisado, com mediação de representantes norte-americanos. A Rússia também difere de pontos anteriormente apresentados, sem detalhar ajustes que considera decisivos para a posição de Moscou. A imprensa internacional acompanha as conversas, sem confirmar um cronograma para um acordo.
