- Putin alerta para guerra “ya mismo” contra UE e OTAN, mas aliados mantêm apoio à Ucrânia, que está sob invasão há mais de três anos.
- O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirma que Ucrânia mostra resistência incrível e que o apoio será reforçado, com pressão sobre a Rússia.
- Rutte não respondeu diretamente às ameaças de Putin, mas destacou que o respaldo aos aliados e a países próximos não membros continua firme.
- Países que destinam mais recursos via o programa PURL incluem Canadá, Alemanha, Países Baixos, Noruega e Polônia; Austrália e Nova Zelândia também vão contribuir pela primeira vez.
- Prevê-se que, até o fim do ano, o material militar enviado a Kiev via PURL alcance cerca de cinco bilhões de dólares.
O secretário-geral da OTAN afirmou nesta semana que as ameaças de Vladimir Putin contra a UE e a aliança não abalam o compromisso com a Ucrânia, país invadido há mais de três anos. A fala ocorre durante reunião de ministros de Exteriores da OTAN, em meio a tensões latentes na região.
Rutte destacou que a Ucrânia tem mostrado grande capacidade de resistência e que a aliança não recua. Ele ressaltou que o apoio continuará e que a pressão sobre a Rússia será mantida, mesmo diante das provocações de Moscou.
Foi informado que aliados aumentam recursos para Ucrânia por meio do programa PURL, que viabiliza a compra de armamentos dos EUA para envio ao país afetado. Canadá, Alemanha, Holanda, Noruega e Polônia já contribuíram.
Atualização sobre o programa PURL
A exposição de novos recursos inclui Australia e Nova Zelândia, que serão os primeiros parceiros da OTAN a participar do programa. Dois terços dos aliados já haviam se comprometido previamente com o PURL, com novas contribuições anunciadas nesta semana.
Segundo registros da OTAN, as contribuições via PURL devem totalizar cerca de 5 bilhões de dólares em material militar para Kiev até o final do ano. A expectativa é ampliar o fornecimento de armas e equipamento da aliança à Ucrânia.