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Macron alerta em China sobre risco de desintegração da ordem internacional

Durante quarta visita de Estado a Pequim, Macron defende moratória a ataques a infraestruturas críticas e maior abertura de mercado chinês

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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  • Macron iniciou a quarta visita de Estado à China, em um roteiro de três dias, com encontro oficial com Xi Jinping no Gran Salón do Povo.
  • O objetivo é explorar convergências e diferenças, pedir moratória a ataques a infraestruturas críticas e defender maior abertura do mercado chinês.
  • A comitiva francesa reúne 35 dirigentes de grandes empresas, como Danone, EDF e Airbus, visando cooperação e investimentos.
  • O diálogo busca um equilíbrio euro-asiático diante de um contexto de desequilíbrios comerciais entre UE e China.
  • Economicamente, comércio entre os dois países somou sessenta e quatro bilhões de euros nos primeiros dez meses, com investimentos de cerca de vinte e cinco bilhões de euros.

Emmanuel Macron chegou a Beijing para a quarta visita de Estado à China, em uma viagem de três dias que ocorre até sexta-feira. O encontro com Xi Jinping visa manter diálogo em um momento de tensão entre a UE e a China, com foco na paz na Ucrânia e no equilíbrio entre as duas regiões.

Durante o encontro, os líderes destacaram convergências e divergências. Macron pediu uma moratória a ataques contra infraestruturas críticas e uma maior abertura do mercado chinês, defendendo um relacionamento econômico que beneficie ambas as partes e promova cooperação multilateral.

A comitiva francesa reúne cerca de 35 executivos de empresas de destaque, incluindo Danone, EDF e Airbus. Além das questões comerciais, Macron pressionou Xi a usar influência sobre Moscou para favorecer um cessar-fogo. A agenda também contempla cooperação em inteligência artificial, energia nuclear e biomedicina.

Contexto e desdobramentos

A visita ocorre em meio a um momento considerado frágil nas relações UE-China, com desequilíbrios comerciais persistentes e a busca europeia por maior autonomia estratégica. Em Pequim, Xi afirmou que a China apoia esforços para a paz na Ucrânia e reforçou o papel construtivo do país na resolução da crise.

No âmbito econômico, Paris busca abrir mercado chinês até 2030 e incentivar investimentos chineses em setores tecnológicos na Europa, desde que haja geração de empregos e transferência de tecnologia. Dados oficiais indicam que o intercâmbio comercial entre ambos somou cerca de 64 bilhões de euros nos primeiros dez meses do ano, com investimentos mútuos ao redor de 25 bilhões.

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