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UE fecha vias de drogas e freia recrutamento de jovens pelo crime

UE lança estratégia contra narcotráfico com 19 prioridades, ampliando cooperação externa, detecção em remessas e prevenção de recrutamento juvenil online

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Silvia Ayuso
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  • A União Europeia apresenta uma nova estratégia contra o narcotráfico com 19 prioridades, buscando impedir a entrada de drogas antes das fronteiras por meio de cooperação externa, maior monitoramento em portos e combate a envios em encomendas e correios.
  • A estratégia inclui uma plataforma europeia de especialistas para abordar o recrutamento de jovens online e uma “caixa de ferramentas” para detecção precoce, intervenção e resiliência em comunidades em risco.
  • Bruna Brunner? (correto: Magnus Brunner) O comissário de Interior e Migração destacou a necessidade de alianças com terceiros países, especialmente latino-americanos, para desarticular rotas e modelos de negócio dos traficantes e atualizar a legislação europeia.
  • A Comissão também vai propor legislação sobre precursores de drogas de design, criar uma base de dados de referência e orientar o desmantelamento de laboratórios ilícitos, ampliando a cooperação internacional para enfrentar a produção e o tráfico.
  • Dados da Comissão indicam que cerca de 7.500 cidadãos europeus morrem por narcotráfico anualmente; a cocaína continua a droga mais traficada, com 419 toneladas apreendidas em 2023 e 2,7 milhões de jovens entre 15 e 34 anos que relataram consumo.

A União Europeia apresentou uma estratégia global para combater o narcotráfico, com foco em reduzir a entrada de drogas antes das fronteiras e ampliar a cooperação internacional. O comissário de Interior, Magnus Brunner, destacou que as redes criminosas alimentam violência e impacto à saúde pública.

Brunner citou números: cerca de 7.500 europeus morrem anualmente por narcotráfico, além de violência, corrupção e danos sociais. A estratégia visa melhorar detecção, reforçar fronteiras, e atualizar a legislação contra a criminalidade organizada.

A crise ocorre em um contexto de protestos em Marselha e de alertas de juízes sobre o risco de narcoestados. A UE busca uma resposta “global” para desmantelar rotas, modelos de negócio e reduzir a dependência de drogas sintéticas.

Plano de ação e prioridades

O pacote inclui 19 ações prioritárias de curto e médio prazo para fortalecer segurança e desarticular redes criminosas. Uma medida central é a prevenção do recrutamento de jovens online e a criação de uma plataforma europeia de especialistas.

Outra frente é a detecção em pontos de entrada, incluindo o reforço de controles em portos e no envio de drogas por correio e serviços de mensagens. Também será atualizada a legislação para combater a criminalidade de forma mais efetiva.

A Comissão pretende ampliar cooperação com terceiros países, especialmente na origem da cocaína, e adotar uma nova legislação sobre precursores. O objetivo é dificultar a produção de drogas e o desvio de substâncias químicas.

Além disso, até 2026 será criada uma “caixa de ferramentas” para autoridades, educadores e socorro social: recursos baseados em evidência para detecção precoce e intervenção com jovens em risco.

Brunner reforçou a necessidade de ações contundentes para impedir que as redes entrem nas ruas com drogas baratas, assegurando a proteção de comunidades e do ambiente de negócios. A estratégia integra medidas de prevenção, repressão e cooperação.

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