- A Doutrina Monroe é citada como base para a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, que busca restabelecer a preeminência americana no Hemisfério Ocidental.
- O documento prevê maior presença militar, expansão de alianças regionais e diplomacia econômica para conter a China, controlar imigração e combater o tráfico de drogas.
- Propõe recrutar campeões regionais alinhados aos interesses dos EUA para promover estabilidade e expandir vínculos econômicos e de segurança.
- Inclui despliegues militares seletivos, com foco na Marinha e no Serviço de Guardacostas, e eventual uso de força letal onde necessário.
- Destaca cooperação econômica com parceiros locais para identificar recursos estratégicos, fortalecer cadeias de suprimento e reduzir a influência de rivais estrangeiros.
A nova Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, apresentada nesta sexta-feira, reafirma o foco hemisférico do país, buscando restaurar a preeminência no Hemisfério Ocidental. Ela aponta para maior presença militar, alianças regionais e diplomacia econômica para conter a China, controlar imigração e assegurar recursos estratégicos.
O documento descreve um retorno aos princípios da doutrina Monroe, destacando a região como prioridade de segurança nacional. O texto sustenta que a proteção da fronteira é essencial para a segurança dos EUA e para a prosperidade do país.
Alianças e presença regional
A estratégia propõe recrutar e expandir alianças na região, fortalecendo vínculos existentes e atraindo novos parceiros como “campeões regionais” para promover estabilidade e cooperação econômica. A ideia é reduzir fluxos migratórios ilegais e enfrentar cartéis.
A ação militar é retratada como parte de um reajuste para ampliar a presença no Caribe e além, com maior destaque para a Marinha e o Serviço de Guarda costista na vigilância de fronteiras e controle de drogas. Desdobramentos estratégicos estão sob avaliação.
Diplomacia econômica e recursos
O documento prevê diplomacia comercial para identificar recursos estratégicos, como minerais críticos, e para fortalecer cadeias de suprimentos locais. Países da região seriam incentivados a se tornar mercados mais atrativos para produtos e investimentos dos EUA.
A estratégia também condiciona cooperação a mudanças de postura de governos parceiros em relação a influência de potências não hemison. Observa-se que a relação com China é citada como desafio a ser gerido por meio de acordos comerciais e de segurança.
Observações sobre implementação
O texto reconhece que a reversão de influências de potências rivais pode exigir pressão financeira e tecnológica por parte dos EUA. A estratégia menciona cooperação com governos com visões diferentes, desde que haja alinhamento em interesses de segurança regional.
A estratégia não detalha nomes de países beneficiários, mas afirma que termos de assistência e acordos deverão favorecer o demonstrates de segurança nacional dos EUA, com contratos de fornecimento prioritários para empresas americanas.