- A Generalitat pediu auditoria a todos os laboratórios que trabalham com o vírus da peste porcina africana e revisão de protocolos, após a detecção em Barcelona perto do centro IRTA CReSA.
- O governo catalão não confirma nem desmente se o CReSA é a origem, mantendo a investigação em curso e avaliando poucas instalações envolvidas.
- Até o momento, são 13 casos confirmados de jabalís infectados, com 55 granjas na zona de 20 quilômetros sob monitoramento e 91 municípios atingidos pela contenção.
- A investigação é conduzida por Mossos d’Esquadra e Guardia Civil, com medidas de proteção e vigilância instaladas ao longo de 20 quilômetros ao redor da serra de Collserola.
- Quase 30.000 porcos da área devem ser abatidos para consumo local, conforme acordo entre o governo e o setor ganadeiro; não há risco para o consumo humano.
A peste porcina africana foi detectada em Barcelona, com investigação sobre o centro IRTA CReSA próximo ao local onde surgiram os primeiros javalis infectados. Há 13 casos confirmados e 55 granjas na zona de 20 km. A contenção envolve 91 municípios, com mobilização de policiais e equipes de emergência.
A Generalitat pediu auditoria a todos os laboratórios que trabalham com o vírus e revisão de protocolos. Não se confirma nem desmente que o CReSA seja a origem. Polícia nacional e Guardia Civil conduzem o inquérito com celeridade, em busca de informações essenciais para o desfecho do caso.
Cerca de 30.000 porcos na região devem ser abatidos para consumo local, decisão tomada em acordo com o setor ganadero. O governo enfatiza que não há risco para o consumo humano. Enquanto isso, o centro de comando avançado permanece ativo em Santa Perpètua de la Mogoda.
Contenção e monitoramento
Os Mossos d’Esquadra coordenam ações com a Guardia Civil, policiais locais, bombeiros e Defesa Civil. Controles fixos e guardas dinâmicas protegem o perímetro de 20 quilômetros em torno da serra de Collserola, com um cinturão inicial de 6 quilômetros de maior vigilância.
O objetivo é evitar a disseminação do vírus pelas calçadas, rodas de veículos e calçados dos transeuntes. Segue-se o acompanhamento de áreas de floresta, trilhas e zonas naturais para evitar novas contaminações dentro da área de intervenção.
O governo catalão mantém a cautela sobre a origem, sem descartar possibilidades, e busca ampliar a segurança sanitária da região. O inquérito exige prazos e resultados para confirmação de ações futuras.