- O documento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, com 33 páginas, aponta apoio explícito a partidos nacionalistas de direita na Europa.
- O texto inclui a teoria da “grande substituição” e afirma riscos de maioria não europeia e de erosão civilizacional na Europa.
- Há uma introdução assinada por Donald Trump no material divulgado.
- Na Doha Forum, a chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, reforçou que os EUA continuam sendo o maior aliado da UE.
- Kallas reconheceu críticas ao texto, mas defendeu que a aliança entre EUA e UE permanece e deve seguir unida.
O plano de segurança nacional lançado pelos Estados Unidos gerou controvérsia ao sinalizar apoio a partidos nacionalistas europeus e ao mencionar teorias de substituição demográfica. O documento, com 33 páginas, tem uma introdução assinada por Donald Trump e aborda riscos demográficos e civilizacionais na Europa.
Foi tema de debate no Doha Forum, em Doha, no Qatar. A comitiva europeia enfatizou a importância da relação transatlântica, mesmo diante de críticas ao conteúdo do relatório. A fala ocorreu no sábado, durante a conferência internacional de alto nível.
Kaja Kallas, chefe da diplomacia da União Europeia, tratou do assunto destacando que os EUA continuam sendo o principal aliado dos europeus. Segundo a líder estoniana, há espaço para divergências, mas o princípio de cooperação permanece central.
Ela reiterou que a aliança continua robusta, mesmo diante de avaliações distintas sobre temas específicos. A defesa firme da parceria transatlântica foi apresentada como essencial para a segurança comum e a estabilidade regional.