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Chavismo no cenário global, como Maduro se sustenta no palco internacional

Maduro fortalece união cívico-militar-policial para sustentar hegemonia, diante tensões com os EUA, com operações no Caribe e sanções.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Miembros de la Dirección General de Contrainteligencia Militar (DGCIM) en Venezuela, en septiembre de 2025.
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  • Maduro consolidou um aparato político-militar e criou a união cívico-militar-policial para manter hegemonia, mesmo em crise econômica.
  • A política externa segue a tese do mundo multipolar, fortalecendo laços com China, Rússia e outros regimes, buscando independência de Washington.
  • Nos últimos meses, a relação com os Estados Unidos se intensificou com operações navais e aéreas no Caribe, sanções, fechamento de espaço aéreo e ameaças de ataques.
  • A eleição de 2024 gerou crise regional: Petro e Lula ficaram desconfortáveis; Boric rompeu com Caracas, enquanto Trump sinaliza saída negociada, não invasão.
  • O chavismo mantém o legado de Chávez, ampliando alianças com Cuba, Nicaragua e outros aliados, usando esse eixo diplomático para sustentar o poder interno.

Nicolás Maduro mantém um aparato político-militar que fortalece uma união cívico-militar-policial para sustentar hegemonia diante de crises. O foco é consolidar o controle institucional, mesmo em contexto de desgaste econômico.

Nos últimos anos, o chavismo busca ampliar alianças com potências como China e Rússia, promovendo uma diplomacia multipolar. O objetivo é reduzir dependência dos Estados Unidos e sustentar o poder frente a pressões externas.

A relação com os EUA escalou recentemente, com operações navais e aéreas no Caribe, além de sanções e fechamento de espaço aéreo. Washington alega combate ao narcotrafico, enquanto Caracas acusa hostilidade.

A eleição de 2024 gerou tensões políticas: o Maduro foi declarado vencedor sem divulgação de atas, enquanto a oposição reuniu registros de vitórias. O episódio alimentou atritos com lideranças regionais.

Contexto regional e internacional

Boric rompeu com Caracas, acusando o chavismo de fraude eleitoral. Lula e Petro tentaram mediar, sem sucesso, a crise entre Caracas e seus aliados regionais. Trump sinaliza negociação, mas evita afirmações de invasão.

No campo externo, Maduro mantém parceria com regimes históricos e grupos não alinhados. A diplomacia venezuelana evita o isolamento, buscando manter influência na região e além.

A arquitetura interna do regime combina forças armadas, inteligência e polícia sob a lógica revolucionária. Esse aparato é apontado pela oposição como ferramenta de repressão.

A estratégia externa, desde 2004, apoia-se no antimperialismo e na multipolaridade. Caracas fortalece vínculos com China, Rússia, Irã e aliados latino-americanos, buscando resistência a pressões de Washington.

Ao longo dos últimos meses, a política externa venezuelana se sustenta em uma rede de alianças com países e grupos que divergem de Washington. O objetivo é manter espaço estratégico sem recorrer a grande intervenção militar.

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