- O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy está em Roma hoje e deve encontrar o papa Leão, no Vaticano, após encontros com líderes britânicos, franceses e alemães em Londres.
- O encontro anterior com Leão, em Castel Gandolfo, tratou da devolução de crianças ucranianas deportadas e da busca pela paz por meio do diálogo.
- A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, enfatizou a importância da unidade entre parceiros europeus e os Estados Unidos para uma paz justa na Ucrânia, com reunião prevista entre Meloni e Zelenskyy em Roma.
- Na República Tcheca, Andrej Babiš foi nomeado primeiro-ministro, formando governo com SPD e os Motoristas, em meio a cortes prometidos na ajuda militar a Kyiv e possível fim de iniciativas de munições.
- Discute-se ainda o uso de ativos russos congelados para empréstimo de reparação a Kyiv, enquanto Zelenskyy segue buscando avanços diplomáticos na Europa.
Volodymyr Zelenskiy permanece em viagem pela Itália, com agenda centrada em Roma e no Vaticano. Na manhã desta terça, ele se reúne com o Papa Leão XVI na residência papal de Castel Gandolfo, antes de seguir para uma audiência com a primeira-ministra Giorgia Meloni em Milão. O objetivo é ampliar o diálogo pela paz e tratar de questões humanitárias envolvendo Ucrânia.
Segundo apurações, o encontro com o Papa tem foco na devolução de crianças ucranianas deportadas e na busca de vias pacíficas para o conflito, por meio do diálogo entre as partes. A reunião em Castel Gandolfo já havia ocorrido em julho, marcando continuidade da atuação do Vaticano como mediador.
Meloni já vinha defendendo uma linha de unidade europeia com Os Estados Unidos. Em Londres, líderes britânico, francês e alemão discutiram a cooperação com Washington. Em Roma, Meloni destacou a importância de alinhar posições entre parceiros europeus e os EUA para uma paz duradoura na Ucrânia.
Babiš assume Governo tcheco com cortes a Kyiv
O primeiro-ministro eleito Andrej Babiš foi nomeado pelo presidente Petr Pavel para liderar o governo da República Tcheca, formando uma coalizão com o SPD e o movimento Motoristas. O anúncio ocorreu após o impasse político que durou mais de dois meses desde as eleições.
Babiš, de 71 anos, é o mais antigo a chefiar o governo no país e lidera um bloco de oposição que mantém posição ambivalente em relação à ajuda à Ucrânia. O recém-formado gabinete deverá ser apresentado ainda este mês, com o decreto de criação do governo já assinado.
A coalizão entre ANO, SPD e Motoristas sinaliza mudanças estratégicas na política externa tcheca. Analistas destacam que o novo governo pode reavaliar o apoio a Kyiv e a políticas de aquisição de armamentos para a Ucrânia, em meio a debates sobre uso de ativos russos congelados para reparações.
Foco europeu permanece em Kyiv e negociações de paz
A pauta de Kyiv envolve discussões sobre financiamento de reparações e a continuidade de assistência militar, com projeções de corte de recursos no orçamento nacional. Enquanto isso, Zelenskiy prossegue negociações em Roma, buscando avanços diplomáticos que sustentem o esforço ucraniano pela paz.
Autores e agências observam que o uso de ativos russos congelados para empréstimos de reparação é tema de debate entre aliados europeus. Em meio ao inverno, são discutidas também estratégias para ampliar a pressão diplomática sem comprometer a segurança de Kyiv.
A cobertura acompanha as movimentações de Zelenskiy na Itália, com novas informações sobre encontros e possíveis acordos que podem influenciar o cenário de paz na região. A atualização acontece ao longo do dia, com agenda previamente divulgada.
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