- Os Estados Unidos interceptaram e confiscaram um navio petrolífero sancionado em águas frente à Venezuela, segundo o presidente Donald Trump, qualificando-o como o maior já apreendido.
- Trump afirmou que outras ações devem ocorrer, mas não deu detalhes sobre planos futuros.
- No mesmo dia, dois aviões F-18 dos EUA sobrevoaram águas venezuelanas por cerca de quarenta minutos.
- A ação ocorre dentro da ofensiva naval no Caribe desde agosto, com o objetivo declarado de combater o narcotráfico na operação Lanza del Sur.
- A Venezuela exportou mais de 900 mil barris diários no mês anterior; há debates sobre motivações dos EUA e possíveis impactos no setor petrolífero venezuelano.
A Administração dos EUA confirmou a apreensão de um(default) buque petrolero sancionado em águas frente à Venezuela. A ação ocorre em meio a tensões crescentes na região e diante de sinais de possível intervenção militar. Trump descreveu o feito como a maior apreensão do gênero já registrada.
Segundo o presidente, o navio foi confiscado em águas próximas às costas venezuelanas. Não há confirmação sobre a bandeira nem a localização exata da interceptação. Autores citados pela própria Casa Branca indicam que outras ações estão sendo avaliadas.
No mesmo dia, dois jatos F-18 da Marinha dos EUA sobrevoaram áreas próximas ao litoral venezuelano por cerca de 40 minutos, conforme dados de monitoramento. A presença militar intensificada amplia o peso da pressão regional.
Contexto de tensão
A ofensiva anunciada, conhecida como operação Lanza del Sur, envolve um grande despliegue naval no Caribe com milhares de militares. O objetivo declarado é combater o narcotráfico, mas surgem interpretações sobre possíveis mudanças políticas na Venezuela.
A Casa Branca já vinha sinalizando possíveis ações contra o governo de Nicolás Maduro, em meio a relatos de sanções financeiras e recursos petrolíferos. A oposição venezuelana recebeu reconhecimentos internacionais, incluindo uma cerimônia de Nobel em Oslo.
A produção venezuelana de petróleo continua elevada, com exportações superiores a 900 mil barris por dia no último mês, segundo Reuters. China figura entre os principais compradores, em meio a concorrência de Rússia e Irã.
Do lado venezuelano, autoridades e analistas avaliam que a ofensiva dos EUA busca consolidar controle sobre o setor petrolífero e pressionar pela substituição do regime, mantendo a narrativa de combate ao narcotráfico como justificativa.
A comunidade internacional acompanha com cautela os desdobramentos, sem confirmação de um plano militar concreto. Analistas destacam que a situação envolve riscos de escalada na região caribenha.
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