- EUA anunciam nova rodada de sanções contra três sobrinhos de Nicolás Maduro, um empresário petrolífero, seis empresas navieras e seis navios, ampliando a pressão sobre o regime chavista.
- As medidas chegam 24 horas após a apreensão de um petroleiro que transportava crude venezuelano, feito ocorrido frente às costas da Venezuela.
- Washington mantém a acusação de que Maduro seria líder do “Cartel de los Soles” e busca reduzir o fluxo de recursos do regime.
- Além dos familiares, o pacote de sanções inclui um empresário panamenho, Ramón Carretero Napolitano, com vínculos ao regime; entre os navios listados estão White Crane, Kiara M, Constance, Lataffa, Tamia e Monique.
- A operação de apreensão do petroleiro envolveu a Guarda Costeira, a Marinha dos Estados Unidos e o FBI, com o objetivo de confiscar o petróleo e manter pressão marítima na região.
Estados Unidos anunciou novas sanções contra três sobrinhos de Nicolás Maduro, além de um empresário petrolífero, seis empresas navieras e seis navios. A medida foi anunciada nesta quinta-feira, um dia após a apreensão de um petroleiro com crude venezuelano, frente às costas Venezuelanas. A escalada busca pressionar o regime chavista.
Entre os sancionados estão Efraín Antonio Campo Flores e Francisco Flores de Freitas, já condenados por narcotráfico em casos anteriores, e Carlos Erick Malpica Flores. O Departamento de Estado acusa o grupo de sustentar atividades ligadas ao narcotráfico e à economia venezuelana. O Tesouro detalha as pessoas e entidades atingidas.
A ação envolve seis empresas navieras e seis navios que operam com petróleo venezuelano. Entre os navios estão White Crane (Marshall), Kiara M, Constance, Lataffa (panamenos), Tamia (hongkonês) e Monique (Cook). O total de alvos amplia o cerco financeiro ao regime.
Novos desdobramentos
O Tesouro também sancionou Ramón Carretero Napolitano, empresário panamenho com vínculos com o grupo Maduro-Flores. A medida ressalta contratos com o regime e negócios com familiares citados. As sanções visam restringir acesso a serviços e finanças internacionais.
A apreensão do petroleiro na tarde de anteontem gerou a primeira intervenção contundente após deslocamento de tropas e recursos navais dos EUA. O governo norte-americano afirma manter operacional o embargo ao petróleo como forma de pressão econômica.
O incidente envolve o uso de bases marítimas no Caribe, com a presença de 15 mil soldados e grande parte da frota naval dos EUA na região. A operação busca desmantelar redes de narcotráfico associadas ao tráfico de petróleo venezuelano.
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