Igreja Anglicana rejeita acusações sobre migração em massa que afetam o Natal

Tommy Robinson convocou seus seguidores no centro de Londres, próximo ao Parlamento, para uma cerimônia de orações e cantos de Natal.
A Igreja Anglicana enfrenta a mobilização extremista e afirma que a Natal não está cancelada pela migração; o tom é de alegria, amor e inclusão em todas as igrejas do país.
Diversas vozes da Igreja Anglicana, incluindo jovens, padres e bispos, destacam que a Natal é para todos e que a celebração envolve toda a comunidade.
Robinson diz que o evento é uma defesa de valores, mas a mensagem do grupo sustenta que a “nação pertence aos britânicos” e que a herança cristã não será silenciada.
Arcebispo Arun Arora e o bispo Anderson Jeremiah chamam a igreja a promover diversidade e rejeitar a instrumentalização religiosa por agendas políticas, ressaltando a participação de comunidade negra, caribenha, africana e asiática.

O que aconteceu: na noite em que o líder britânico extremista Tommy Robinson convocou seguidores em Londres para uma cerimônia de orações e cantos natalinos, a Igreja Anglicana da Inglaterra reforçou a defesa da celebração do Natal, afirmando que a data não está cancelada pela migração. O evento ocorreu no centro de Londres, próximo ao Parlamento.

Quem está envolvido: Robinson (Stephen Yaxley-Lennon) lidera a mobilização, enquanto a Igreja Anglicana reage. Entre os apoiadores da diversidade religiosa, representantes da Igreja destacam a participação de líderes de diversas comunidades.

Quando e onde: o episódio aconteceu no mesmo sábado em que Robinson organizou a concentração na região central de Londres, perto do Parlamento Britânico. A igreja ressaltou que celebra o Natal em todas as comunidades do país.

Por que: a mobilização busca defender valores considerados tradicionais por Robinson. Já a Igreja Anglicana sustenta que a mensagem da Navidad é inclusiva e não deve servir a agendas políticas.

Diversidade e resistência dentro da Igreja Anglicana

Ação de inclusão é defendida por bispos e líderes que rejeitam instrumentalização religiosa por agendas extremistas. Motiva a igreja a enfatizar que a fé pertence a todas as comunidades. A instituição critica o uso político de símbolos religiosos.

Arun Arora, respeito à justiça racial, destacou que qualquer exploração do cristianismo para fins políticos deve ser combatida. O bispo de Edmonton, Anderson Jeremiah, incentiva paróquias a promover diversidade entre fiéis de várias origens.

A mensagem de representantes da diversidade Anglicana enfatiza que a igreja tem raízes históricas em comunidades do Caribe, África e Ásia. O objetivo é manter a fé aberta a todos que participam das celebrações.