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Kim Jong-un admite que tropas norte-coreanas realizam desminamento para a Rússia

Kim Jong-un diz que engenheiros norcoreanos em Kursk fizeram desminado em 120 dias, com nove mortos, e concedeu honrarias à unidade e aos combatentes caídos

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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  • Kim Jong-un afirmou que as tropas enviadas a Kursk realizaram desminado em uma missão de cento e vinte dias, iniciada em agosto, e que nove membros da unidade morreram.
  • O líder condecorou o 528º Regimento de Ingenieros e os combatentes caídos; imagens mostram Kim abraçando soldados em cadeiras de rodas e consolando familiares.
  • Ele disse que Kursk passou de área de perigo a segura em menos de três meses, e mencionou que os soldados escreviam cartas às aldeias durante os intervalos da desminagem.
  • Segundo serviços de inteligência sul-coreanos, cerca de quinze mil militares norte-coreanos foram deslocados desde outubro do ano passado, com aproximadamente dois mil mortos; Pyongyang reconheceu participação apenas em abril.
  • A cooperação com a Rússia envolve apoio financeiro, tecnologia militar e fornecimentos energéticos, em troca de parceria estratégica, com vínculos reforçados após encontros e acordos desde 2024.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que as tropas enviadas à região de Kursk, na Rússia, realizaram desminagem em uma missão de 120 dias iniciada em agosto. Nove membros da unidade morreram durante o deslocamento, segundo ele. O discurso ocorreu após o retorno de uma unidade de engenheiros.

Kim condecorou o 528º Regimento de Ingenieros e os combatentes caídos, em ato celebrado na praça da Casa de Cultura 25 de Abril, em Pyongyang. Imagens divulgadas mostraram o líder abraçando soldados em cadeiras de rodas e consolando familiares.

Durante a cerimônia, o presidente elogiou o esforço dos militares, destacando que Kursk passou de área de perigo a segura em menos de três meses. Também foram mencionadas cartas escritas às aldeias durante as pausas da desminagem.

Contexto geopolítico

Estimativas de serviços de inteligência sul-coreanos indicam que cerca de 15.000 soldados norte-coreanos foram deslocados desde outubro do ano passado, com aproximadamente 2.000 mortes. Pyongyang reconheceu publicamente a participação apenas meses depois.

Coreia do Norte não forneceu detalhes oficiais sobre números ou missões, mesmo após o início do envolvimento. Em julho, imagens de ataúdes com bandeiras norte-coreanas haviam sido divulgadas pela mídia estatal.

Relações com a Rússia

A cooperação entre Moscou e Pyongyang ganhou força desde 2024, com um acordo de parceria que prevê defesa mútua em caso de agressão. Putin recebeu Kim em uma reunião em Pekim, em setembro, e expressou agradecimentos pela participação.

Analistas apontam que o acordo inclui apoio financeiro, tecnologia militar em áreas balística e nuclear, além de suprimentos energéticos. A relação é beneficiada por sanções internacionais que isolam a Coreia do Norte.

Estado da operação

A Missão de Kursk, iniciada em agosto e com duração de 120 dias, envolveu desminagem em áreas de combate. O balanço divulgado por Kim aponta nove mortos entre os engenheiros. As informações são provenientes de declarações do líder norte-coreano durante o evento.

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