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China relembra Massacre de Nanjing em meio a tensões com o Japão

Conmemoração de Nanjing ganha tom político frente a tensões entre China e Japão, com exercícios militares e apelo à memória histórica

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Guillermo Abril
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  • Em 13 de dezembro, em Nanjing, ocorre a cerimônia de memória da matança de 1937-38, com flores brancas e disciplina rígida para honrar as vítimas no memorial.
  • A matança na antiga capital chinesa durou seis semanas, durante as quais militares japoneses massacraram civis, executaram prisioneiros, cometeram estupros e destruíram a cidade; estima-se que cerca de 300 mil pessoas foram mortas.
  • O evento ocorre em meio a tensões entre China e Japão, alimentadas por declarações sobre Taiwan, exercícios militares perto de áreas sensíveis e respostas diplomáticas e econômicas entre os dois países.
  • A imprensa estatal chinesa critica o Japão por negar a magnitude da matança e reforça mensagens oficiais sobre lembrança histórica, paz e resistência contra o militarismo.
  • O ato encerra com palomas soltas, após discurso de autoridades chinesas que enfatizam a importância da memória histórica, paz entre os povos e a defesa de um order internacional estável.

Recentes tensões entre China e Japão ganharam nova dimensão com declarações sobre Taiwan, exercícios militares chineses e respostas diplomáticas. O marco ocorre após décadas de memória da invasão japonesa em Nanjing, 1937-38, que permanece como referência histórica no relacionamento bilateral.

Em Nanjing, antiga capital da China, autoridades lembram o massacre de 1937, quando tropas japonesas bombardearam e saquearam a cidade, resultando em dezenas de milhares de mortes. Museus locais exibem relatos detalhados das atrocidades e das consequências humanas do conflito.

Recentemente, a disputa político-diplomática intensificou-se após declarações da primeira-ministra do Japão sobre possíveis ameaças à Taiwan, considerada parte da china. Pequim reagiu com medidas econômicas e com manobras militares próximas a áreas sensíveis.

Contexto histórico

O episódio de Nanjing é lembrado como parte da Segunda Guerra Sino-Japonesa. Entre agosto de 1937 e dezembro de 1937, a cidade foi tomada e submetida a violência generalizada, com estimativas de mortos que variam conforme as fontes.

Desdobramentos diplomáticos

Na resposta ao atrito recente, o Japão tem visto reforços das Forças de Autodefesa em linha com aliados, enquanto a China realiza exercícios marítimos e aéreos próximos a zonas sensíveis. Comentários oficiais chamam a atenção para o passado para justificar posições atuais.

A cerimônia anual em memória às vítimas começa às 10:00, com a entoação do hino e um minuto de silêncio. Sirenes ecoam pela cidade, acompanhando o ritmo do luto nacional. O memorial guarda relatos de massacres, violações e destruição. Panelas e exibições reforçam a narrativa histórica.

Perspectivas oficiais

O memorial preserva documentos sobre o julgamento de oficiais japoneses após a guerra e enfatiza a necessidade de preservar a memória para evitar a repetição de crimes. Mensagens institucionais apontam para a paz entre os povos de China e Japão.

Ao final, a cerimônia encerra com palomas sendo liberadas ao céu e com poemas que reafirmam a busca pela paz. Entre visitantes, há apelos para que a história seja reconhecida mundialmente para evitar o retorno do militarismo.

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