- Pelo menos 37 pessoas morreram e 16 estão hospitalizadas após o temporal que inundou Safi na noite de domingo, causando destruição na medina histórica.
- Safi fica a trezentos quilômetros ao sul de Rabat; dezenas de casas e comércios foram arrasados, e ruas viraram torrent de água e lama.
- A busca por vítimas continua com apoio de embarcações; escolas estão fechadas e vias de transporte cortadas.
- Os feridos foram levados ao Hospital Mohamed V, com pelo menos dois departamentos em unidades de cuidados intensivos.
- Autoridades tendem alertas de chuva e pedem prudência; o governo diz que o balanço é o mais elevado da última década e o MAP reporta ajuda às áreas atingidas.
A cidade costeira de Safi, no Marrocos, registrou pelo menos 37 mortos e 16 feridos gravemente na tempestade excepcional que devastou a noite de domingo. As inundações ocorreram rapidamente, arrastando moradias, comércio e veículos na medina. Operações de resgate seguem em curso.
Segundo a MAP, agência oficial, equipes de busca utilizam embarcações para localizar desaparecidos e levar auxílio à população afetada. O balanço é o mais grave dos últimos anos no país, diante da seca que persiste desde 2018.
Hospitais recebem pacientes. O Hospital Mohamed V acolhe feridos, com pelo menos dois em unidades de cuidados intensivos. Escolas da cidade suspenderam atividades e várias vias de transporte ficaram interrompidas pelas obras de infraestrutura danificadas.
A chuva caiu de forma concentrada em uma hora, gerando fortes enxurradas e lama na medina histórica. Carros e contêineres foram arrastados, e áreas alagadas dificultam a mobilidade local. Autoridades pedem cautela e evacuações onde houver risco.
Contexto climático e chamado à prudência. O período de outono tem mostrado variação de intensidade das chuvas na região, com baixos índices de temperatura em meio a umidade elevada. O governo reforça alertas para reduzir riscos de novas ocorrências.
Desdobramentos
As equipes de resgate continuam mobilizadas, com apoio de autoridades locais, para ampliar o trabalho de busca e assistência às famílias afetadas. O governo ainda não confirmou o número exato de vítimas adicionais ou de desabrigados.
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