- Na madrugada de terça-feira, o Comando Sul dos Estados Unidos afirmou ter atacado três embarcações em águas internacionais, com oito pessoas mortas.
- Segundo autoridades, os navios teriam atuado em rotas conhecidas de tráfico de drogas no Pacífico oriental.
- O governo americano já bombardeou pelo menos vinte e seis lanchas supostamente ligadas ao narcotráfico, no Pacífico e no mar do Caribe, próximo à Venezuela.
- Até o momento, as operações, que contam com grande presença militar, geram questionamentos sobre legality e possíveis execuções extrajudiciais, segundo alguns especialistas.
- O ataque intensifica a tensão regional envolvendo Nicolás Maduro, Guillermo Petro e a agenda de pressão contra o regime venezuelano, com Trump repetidamente apontando para ações adicionais.
El Comando Sur dos Estados Unidos afirmou na madrugada desta terça-feira ter realizado ataques contra três embarcações em águas internacionais, resultando na morte de oito persones. Segundo a publicação, serviços de inteligência indicam que os barcos transitavam por rotas conhecidas de narcotráfico no Pacífico oriental e atuavam no narcotráfico. O material foi publicado na rede social X, com vídeo do operativo autorizado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth.
O anúncio integra uma campanha militar liderada pela administração de Donald Trump, que já realizou ataques a várias supostas narcolanchas no Pacífico e no mar do Caribe, perto de Venezuela. Até o momento, pelo menos 90 pessoas teriam sido mortas nesses ataques realizados em águas internacionais. O uso das forças armadas, com presença de um porta-aviões de grande porte, tem sido alvo de debates legais e rivalidades políticas.
Ameaças e desdobramentos políticos também ganharam espaço no Congresso. O almirante Frank Bradley, responsável pelas operações no Caribe, foi chamado para explicar as ordens atribuídas ao secretário de Defesa. Opiniões jurídicas divergem sobre a legalidade de abates sem julgamento, enquanto o Pentágono sustenta que as ações obedecem ao direito dos conflitos armados. Kingsley Wilson, porta-voz, reiterou que as operações são legais segundo a legislação dos EUA e o direito internacional.
Contexto militar e legal
Washington sustenta que as ações visam combater o tráfico de drogas na região e citam operações em curso para justificar o emprego de forças em alto mar. O governo sustenta que a campanha busca desmantelar redes de narcotráfico que operam na área do Caribe e no Pacífico.
Repercussões regionais
Na Costa Caribe e diante de acusações de liderança narcotraficante, o presidente venezuelano Nicolás Maduro figura entre os alvos de pressões externas. O governo americano tem reforçado sanções e ações contra figuras associadas ao narcotráfico, enquanto mantém a postura de não confirmar intervenções terrestres naquele país.
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