- Lula afirmou que, se o acordo entre o Mercosul e a União Europeia não sair em dezembro, o Brasil não prolongará as negociações.
- Ele disse que a UE não deve aprovar o acordo por questões políticas internas, citando Itália e França.
- O presidente afirmou que, se não for agora, não haverá acordo durante o seu governo.
- As negociações Brasil–Mercosul com a União Europeia existem há vinte e seis anos e têm avançado pouco.
- Lula ressaltou que, segundo ele, o acordo é mais favorável para a UE do que para o Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que, se o acordo entre o Mercosul e a União Europeia não sair em dezembro, o Brasil não pretende prolongar as negociações. Ele disse que a aprovação depende de fatores políticos internos na UE, e citou dificuldades na Itália e na França.
Segundo ele, as negociações já duram 26 anos e apresentam vantagens para a UE em relação ao Mercosul. O presidente pediu celeridade ao bloco e ressaltou que o Brasil tem mostrado paciência histórica no processo.
Lula destacou que, caso não haja um acordo neste ciclo, não haverá continuidade do diálogo durante seu governo. A fala ocorreu em meio a avaliações sobre avanços ou entraves que influenciam a conclusão do tratado.
O tema envolve principalmente questões políticas internas da UE, em especial resistência de países membros. O governo brasileiro sinalizou que permanece aberto a tratativas, mas reforçou a necessidade de um desfecho dentro do período atual.
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