- Mary Beard aponta, no livro de 2025, que o Partenón pode não ter sido um templo e não há documento que comprove seu uso na Atenas do século V antes de Cristo.
- O texto recorda que fragmentos do discurso fúnebre de Pericles foram vistos em londres durante a Primeira Guerra Mundial, como símbolo de democracia.
- A Europa é apresentada como fruto de migrações e de diversidade, tema que já enfrentou episódios de xenofobia e perseguição a judeus e hugonotes.
- A defesa de liberdade e de valores europeus é ressaltada diante de ameaças externas, incluindo Rússia e a postura dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump.
- A cúpula de Bruxelas é vista como oportunidade para reafirmar solidariedade, direitos humanos e apoio à Ucrânia, mantendo os princípios europeus.
O Partenón, ícone da Europa, é tema de uma edição de 2025 que revisita sua função original. Mary Beard discute que não há documentos que comprovem seu uso como templo e aponta que a primeira cerimônia religiosa registrada ocorreu no século XII, em contexto Bizantino. A obra também cita que o edifício já foi mesquita.
No livro, Beard lembra que trechos do discurso fúnebre de Pericles foram usados em Londres durante a Primeira Guerra Mundial para simbolizar valores democráticos. O texto ressalta que esses valores moldam a ideia de União Europeia, apesar de históricos momentos de violação da diversidade.
A publicação ressalta ainda como a Europa se formou por migrações e diferenças culturais. O trecho cita que a defesa da liberdade diante de ameaças externas é fundamental para a UE e que a diversidade fortalece a região.
Europa, migrações e desafios
A obra critica movimentos que promovem um retorno a visões exclusivas de tradição. A mensagem aponta a necessidade de abrir portas a estrangeiros, citando fragmentos do discurso que defendem a cidade aberta e a rejeição de expulsões de estrangeiros.
O texto analisa episódios de xenofobia ao longo da história europeia, incluindo perseguições a judeus e a xenofobia contra hugonotes em Londres. Esses relatos mostram que crises muitas vezes estimulam ataques a grupos estrangeiros.
Posição da UE diante de aliados e adversários
A narrativa aborda a defesa de Ucrânia como exemplo de cooperação europeia frente a ameaças externas e a crítica a estratégias de dividir para vencer em cenários contemporâneos. Aponta como políticas de cooperação valem para a estabilidade regional.
A cobertura observa ainda que a conversa sobre valores europeus envolve a relação com figuras que defendem posições antidemocráticas. O material reforça que a defesa da democracia e dos direitos humanos continua sendo um eixo central da União Europeia.
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