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Cortes de ajuda britânica reduzem 40% de fundos contra ameaça russa nos Bálcãs

Cortes na ajuda britânica aos Bálcãs ocidentais reduzem o ISF de £40m para £24m em 2025-26, com meta de baixar ODA para 0,3% do RNB até 2027

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A woman outside a polling station at a Russian school in Belgrade, Serbia, during the Russian presidential election last year.
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  • O Fundo de Segurança Integrado (ISF) do Reino Unido para os Bálcãs Ocidentais caiu de £ 40 milhões em 2024-25 para £ 24 milhões em 2025-26, com redução da verba destinada a ODA (ajuda pública ao desenvolvimento).
  • A parcela de ODA destinada à região caiu de £ 31,91 milhões em 2024-25 para £ 17 milhões em 2025-26; houve ainda corte de £ 1,15 milhão em financiamento não-ODA.
  • A redução faz parte de uma gradual mudança de política para reduzir a ODA de 0,5% para 0,3% do rendimento nacional bruto (RNB) até 2027.
  • O ISF buscava combater desinformação, ciberataques e fortalecer instituições democráticas nos Bálcãs Ocidentais, considerados estratégicamente sensíveis para a segurança britânica.
  • Observadores destacam que os cortes podem afetar a luta contra influência russa na região, enquanto autoridades ressaltam que o ISF se adapta a prioridades nacionais e anúncios de gastos.

A comunidade ocidental dos Bálcãs recebe menos apoio britânico. O Integrated Security Fund (ISF) teve o orçamento de 2024-25 reduzido de £40 milhões para £24 milhões em 2025-26, com impacto em ações contra desinformação, ciberataques e fortalecimento de instituições democráticas. A mudança acompanha a meta de reduzir a ODA.

O montante de ODA destinado à região caiu de £31,91 milhões em 2024-25 para £17 milhões em 2025-26. Também houve uma redução de £1,15 milhão em financiamentos não-ODA. O governo já anunciou uma transição gradual para baixar o ODA de 0,5% para 0,3% do RNB até 2027.

A região é composta por Albânia, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte e Sérvia, considerada crucial para a segurança europeia. O ISF prioriza combater ataques cibernéticos e desinformação, além de apoiar democracia e mídia independente.

Reações

Empresária e ex-secretária de Relações Exteriores, a presidente da comissão de assuntos externos afirmou que a região está na linha de frente da luta contra a desinformação pró-Rússia, destacando a necessidade de continuar o apoio à mídia independente.

Especialista de ONG que atua nos Bálcãs destacou a boa atuação anterior do Reino Unido e afirmou que reduzir recursos pode comprometer a resposta a ameaças à democracia e à segurança regional.

O novo chefe do MI6 descreveu o cenário próximo de paz e conflito, ressaltando a presença de ações agressivas da Rússia na região, o que ele vê como desafio direto à segurança da OTAN e de Europa.

Outra pesquisadora de ONG destacou que a tendência de cortes em ISF pode indicar menor prioridade a prevenção de conflitos, ainda que a instabilidade aumente globalmente.

Um porta-voz do governo afirmou que os números apresentados representam apenas parte do investimento britânico na região, e que o ISF se adapta a prioridades nacionais, com gastos que costumam evoluir conforme necessidades.

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