- Os EUA assinaram acordos de segurança com Paraguai, Equador, Peru e Trinidad e Tobago para acesso aéreo, implantação temporária de tropas e cooperação em operações conjuntas, sob a justificativa da luta antidrogas.
- Os acordos elevam a presença militar norte-americana na região e ocorrem em meio a tensões com a Venezuela, que acusa uma ofensiva norte‑americana.
- O governo de Nicolás Maduro reagiu, emitindo advertências e convocando resposta regional diante do que chama de escalada de agressão.
- Analistas descrevem a ofensiva como uma intensificação estratégica, com foco em manter locais de operação na região para sustentar qualquer possível intervenção.
- Além dos acordos anunciados, o EUA já possuí bases e parcerias em outros países caribenhos e sul-americanos, ampliando o que críticos chamam de diplomacia naval de força.
Nos Estados Unidos assinaram acordos de cooperação com Paraguai, Equador, Peru e Trinidad e Tobago para acesso aéreo, implantação temporária de tropas e cooperação em operações conjuntas contra narcoterrorismo, ampliando a presença militar na região. As assinaturas ocorrem sob o argumento da luta antidroga, segundo fontes oficiais.
Os acordos prevêem desde acesso a aeroportos até a possibilidade de tropas americanas atuarem temporariamente em operações compartilhadas. Parcerias dessa natureza já estavam em curso, mas o conjunto recente é visto como escalada no ritmo e na abrangência da presença militar dos EUA na região.
Paralelamente, o presidente Nicolás Maduro reagiu, acusando “escalada agressiva” norte-americana e convocando uma resposta regional. Em comunicado, o governo venezuelano reforçou que monitorará a situação e pediu apoio de vizinhos para conter a escalada.
Acordos e impactos
Entre as medidas, o acordo com Trinidad e Tobago facilita o acesso a aeroportos e a instalação de infraestrutura para vigilância e apoio logístico. Com Paraguai, a cooperação envolve operações conjuntas para enfrentar redes de narcotráfico.
Equador e Peru assinam acordos que preveem a presença temporária de tropas e apoio técnico, sem estabelecer bases fixas. Analistas ressaltam que o objetivo declarado é o combate ao tráfico, mas a ampliação da rede de atuação gera receios de aumento de tensão regional.
Reações regionais
A assinatura desses acordos ocorre em meio a tensões entre Washington e Caracas, com preocupação de alguns governos de que a presença militar dos EUA possa afetar a estabilidade regional. Especialistas destacam a influência de decisões norte-americanas na geopolítica sul-americana.
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