- A Guarda Costeira dos EUA aguarda a chegada de forças adicionais para possivelmente abordar e apreender o navio-tanque ligado à Venezuela, identificado como Bella 1, após dias de perseguição iniciada no domingo.
- O navio se recusou a ser abordado; apenas duas equipes de operações marítimas especializadas poderiam realizar a ação, incluindo entrada por meio de rapel de helicóptero.
- O governo americano ordenou, no início do mês, o bloqueio a navios-tanques sancionados que entram e saem da Venezuela, para aumentar a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro.
- Nos últimos dias, a Guarda Costeira já apreendeu dois navios-tanques perto da Venezuela; a segunda operação envolveu o navio Centuries, com participação indicada pelo carrier USS Gerald Ford, mas sem boarding devido à distância.
- A infraestrutura da Guarda Costeira é apontada como limitada em comparação com a marinha, com autoridades destacando déficits de prontidão e necessidade de mais recursos.
O Serviço de Guarda Costeira dos EUA aguarda a chegada de forças adicionais antes de, possivelmente, abordar e apreender um navio-tanque ligado à Venezuela, que está sendo perseguido desde o domingo. A embarcação, identificada por grupos marítimos como Bella 1, negou-se a ser inspecionada pela agência.
Com equipes especiais de resposta a segurança marítima capazes de realizar abordagens, o detalhado esquema envolve apenas duas dessas equipes que podem içar e descer de helicópteros para efetuar a ação. O esforço expõe o descompasso entre a estratégia de Moscou de confiscar tonéis de petróleo sancionados perto da Venezuela e a capacidade operacional da Guarda Costeira.
Contexto e desdobramentos
A imprensa já acompanhava a sequência de operações da administração Trump, que ordenou, neste mês, o bloqueio de navios-tanque sancionados que entram ou saem da Venezuela. Em semanas recentes, a Guarda Costeira apreendeu dois navios-tanque próximos ao país.
Um vídeo divulgado pela Procuradoria Geral de Minhas de Segurança Nacional mostrou helicópteros se aproximando de um navio em uma ação anterior, porém, segundo autoridades, as equipes no navio Ford estavam distantes para a abordagem do Bella 1. A DHS não respondeu a pedidos de comentário.
Contexto operacional e recursos
A DHS supervisiona a Guarda Costeira, que opera com recursos limitados frente a uma força militar consolidada na região, incluindo porta-aviões e aeronaves de apoio. Em contrapartida, a marinha dos EUA tem atuado com presença mais ampla no Caribe, enquanto a Guarda Costeira enfatiza missões de áreas de aplicação de lei, como apreensões de navios sancionados.
Dados oficiais indicam que o órgão solicitou 14,6 bilhões de dólares para o ano fiscal que encerra em setembro de 2026, com um adicional de 25 bilhões no pacote de gastos e legislação tributária conhecido como One Big Beautiful Bill Act. Autoridades destacam que a prontidão da Guarda Costeira enfrenta restrições históricas.
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