- O Departamento de Estado dos EUA informou que o vice-secretário de Estado, Christopher Landau, conversou com o presidente de Palau, Surangel Whipps, sobre a transferência de nacionais de terceiros países para Palau.
- Palau havia sido solicitado pelos EUA a aceitar requerentes de asilo de outros países, mas o Congresso local afirmou que não poderia aceitar a proposta anteriormente apresentada.
- Durante a ligação, foi discutido um novo Memorando de Entendimento entre os dois países para tratar da transferência de nacionais de terceiros países sem históricos criminais.
- Palau mantém um compact de associação livre com os EUA, que inclui assistência econômica em troca de acesso militar, e não é signatário da Convenção de Refugiados de 1951.
- O tema ocorre em meio a críticas de defensores dos direitos humanos às políticas de imigração associadas ao governo dos Estados Unidos e a decisões judiciais sobre deportações.
O Departamento de Estado dos EUA informou que o vice-secretário Christopher Landau falou com o presidente de Palau, Surangel Whipps, sobre a transferência de nacionais de terceiros países para Palau. A ligação ocorreu na terça-feira, em Washington, após os deputados de Palau terem rejeitado uma proposta anterior de Washington.
Segundo a declaração do Departamento de Estado, os dois discutiram um novo Memorando de Entendimento entre EUA e Palau sobre a transferência de nacionais de terceiros sem histórico criminal conhecido. A conversa ocorreu mesmo com a rejeição parlamentar ao gesto anterior.
Palau, com cerca de 17 mil moradores, tem um acordo de associação com os EUA que prevê ajuda econômica em troca de acesso militar americano ao território. Palau não é signatário da Convenção de Refugiados de 1951 da ONU.
Historicamente, a política de imigração de Washington sob a administração Trump tem sido alvo de críticas por questões de devido processo. Em julho, Palau já havia informado que não aceitava a proposta de abrigar requerentes de asilo de outros países.
A situação acontece em meio a debates sobre medidas de deportação e perto de decisões judiciais que avaliam a viabilidade de acelerar devoluções para países de origem, sem devido processo adequado. O caso permanece em evolução e sem conclusão anunciada.
Fontes: departamento de Estado dos EUA e relatores de Washington.
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