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EUA e Irã divergem sobre negociações nucleares na ONU

EUA e Irã discutem no Conselho de Segurança sobre retomar negociações nucleares; Washington exige diálogo direto e zero enriquecimento, Irã rejeita

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
U.S. and Iran flags are seen in this illustration taken June 18, 2025. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
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  • Estados Unidos e Irã discutiram no Conselho de Segurança da ONU as condições para reativar as negociações nucleares.
  • Os EUA disseram estar disponíveis para negociações diretas, desde que o Irã aceite diálogo significativo e não haja enriquecimento dentro do território iraniano.
  • O Irã rejeitou a exigência de enriquecimento zero, alegando direitos sob o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
  • Sanções e embargo de armas foram reinstalados no âmbito do processo de snapback, iniciado em setembro de 2023, com Rússia e China contestando a validade.
  • A sessão ocorreu mesmo com objeções de Moscou e Pequim, enquanto EUA e aliados defendem condições estritas para um acordo, e o Irã afirma negociar com base no NPT.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu, nesta terça-feira, uma troca de acusações entre EUA e Irã sobre as condições para retomar as negociações nucleares. Washington afirmou estar disponível para negociações diretas, desde que haja diálogo significativo e nenhuma atividade de enriquecimento no território iraniano.

O Irã rejeitou a exigência de zero enriquecimento, sustentando direitos sob o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP). Em resposta, o embaixador iraniano destacou que Washington tenta impor condições que não refletem a posição de Teerã no acordo de 2015.

A reunião ocorreu no contexto de sanções que foram reativadas em setembro, após o processo conhecido como snapback. Rússia e China contestaram a validade do mecanismo, enquanto o Conselho manteve o debate em meio a divergências entre potências.

EUA e aliados indicaram que o embargo de armas e outras sanções permanecem em vigor desde setembro, segundo informações apresentadas no encontro. O governo britânico, francês e alemão acionaram o processo de snapback por supostas violações do acordo de 2015.

Ao final, a sessão no UNSC prosseguiu com a participação de países membros, apesar das objeções de Moscou e Pequim. A discussão permanece sem uma data definida para novas negociações formais entre as partes.

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