- A Suprema Corte dos Estados Unidos, em decisão de seis a três, negou permitir que Donald Trump enviasse a Guarda Nacional para a região de Chicago.
- A decisão manteve a ordem de tribunal inferior que bloqueou o envio de centenas de integrantes da Guarda Nacional.
- O Departamento de Justiça havia pedido o levantamento da suspensão para viabilizar a mobilização enquanto a ação legal continua.
- Houve dissidência de três membros da Corte: Alito, Thomas e Gorsuch.
- Protests continuam próximos a instalações da Imigração e Alfândega (ICE) em Broadview, nos arredores de Chicago.
Nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a liminar que impede o envio da Guarda Nacional para a área de Chicago. A decisão foi proferida em voto de 6 a 3, mantendo a suspensão mantida por tribunal inferior. O governo de Donald Trump era o réu na ação.
O Departamento de Justiça (DOJ) havia solicitado a derrubada da ordem, para permitir o recrutamento de centenas de militares para apoiar a aplicação de imigração. A ação foi apresentada em meio a disputas legais com autoridades estaduais de Illinois e líderes locais.
Protestos seguiram nas proximidades de uma instalação do ICE, em Broadview, nos arredores de Chicago. Manifestantes e autoridades se enfrentaram de forma crescente desde o início das medidas discutidas no judiciary.
Decisão do STF
Os juízes decidiram que o governo não apresentou o peso legal necessário para justificar a intervenção militar. A Corte confirmou a avaliação de um tribunal de primeira instância.
Entre os magistrados, votaram contra o bloco os aliados do centro e esquerda, enquanto três membros da ala mais conservadora discordaram: Samuel Alito, Clarence Thomas e Neil Gorsuch. A dissidência manteve-se pública.
A decisão evita, por ora, a mobilização de tropas Federais para a organização de políticas de imigração na região de Chicago. Não houve indicação de novas ações imminentes por parte do governo.
Acompanhe novas informações sobre o tema assim que houver atualizações oficiais.
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