- O Conselho Nacional Eleitoral declarou Nasry Juan Asfura Zablah vencedor da eleição presidencial de Honduras, com 40,27% dos votos, frente a 39,53% de Nasralla, numa margem de cerca de 28 mil votos.
- A declaração ocorreu antes da conclusão da revisão de todas as cédulas, após contagem estendida que durou quase um mês e envolveu uma recontagem de cédulas marcadas como “inconsistentes”.
- O Tribunal/Conselho recebeu críticas de candidatos derrotados e a Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou ressalvas sobre o processo.
- A decisão foi tomada por maioria de duas vagas entre os três membros do CNE, com um integrante ligado ao governo de Xiomara Castro não reconhecendo o resultado.
- Nasralla contestou publicamente a contagem, alegando fraude, enquanto o ex-presidente Donald Trump apoiou publicamente Asfura durante a campanha.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de Honduras declarou o candidato Asfura vitorioso nas eleições de 30 de novembro, com 40,27% dos votos frente a 39,53% de Nasralla, uma margem de cerca de 28 mil votos. A decisão ocorreu antes da conclusão da revisão de todas as cédulas, sob um esquema de contagem especial para atos considerados inconsistentes.
O resultado foi divulgado após semanas de contagem prolongada, alegações de fraude e críticas à possível interferência externa. Nasralla contestou o pleito publicamente, alegando irregularidades no processo de somatório de votos.
O CNE é composto por três membros; a vitória de Asfura foi reconhecida pela maioria, enquanto o representante ligado ao partido de Nasralla e o ligado ao governo pressionaram pela contestação. O vencedor se comprometeu a governar, enquanto controversas jurídicas são esperadas.
Contestações e desdobramentos
- Nasralla rejeitou o resultado e afirmou haver falsificações em documentos públicos, solicitando revisão judicial que pode adiar a confirmação final.
- A Organização dos Estados Americanos (OEA) acompanhou o pleito, mas manifestou apreensões sobre a transparência do processo de apuração.
- O cenário diplomático ficou marcado por críticas à atuação de potências externas, com repercussões sobre o tom dasnessas disputas.
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