- Autoridades de Weihai, na província de Shandong, disseram que dois taiwaneses coordenaram uma operação de contrabando com uma embarcação chinesa que danificou cabos submarinos neste ano.
- Foram ouvidos sete tripulantes chineses a bordo do Hong Tai 58, barco registrado em Togo, que teve seu capitão taiwanês condenado em junho a três anos de prisão por dano intencional a cabos off Taiwan.
- A operação envolveu transporte ilegal de frozen goods para a China, em operação com múltiplas embarcações segundo as investigações.
- A polícia de Weihai abriu uma recompensa de até 250.000 yuan por informações sobre os suspeitos com os sobrenomes Chien e Chen, que integram uma lista de procurados desde 2014.
- Reações oficiais de Taipei e Pequim retornam acusações mútuas — Taiwan atribui a Beijing a provocar confrontos, enquanto a China vê o caso como parte de tensões cross-strait.
Na cidade de Weihai, no leste da China, as autoridades divulgaram novos dados sobre o caso envolvendo danos a cabos submarinos. A investigação aponta que dois taiwaneses teriam chefiado uma operação multi-vessel de contrabando e transporte de frozen goods para a China, com passagem de navios de tripulação chinesa. Sete membros de tripulação chinesa foram ouvidos pelas autoridades.
Desenvolvimento da operação
Os investigadores afirmam que a operação envolveu várias embarcações e que os responsáveis teriam operado desde pelo menos 2014. Os suspeitos são identificados pelos sobrenomes Chien e Chen, e há uma recompensa de até 250 mil yuan por informações que levem à prisão ou prisão eficiente. A apuração incluiu depoimentos de sete tripulantes do Hong Tai 58, navio de bandeira de Togo.
Contexto e consequências
O caso ocorre após a condenação, em junho, do capitão chinês do Hong Tai 58 a três anos de prisão, por dano intencional a cabos submarinos ao largo de Taiwan em fevereiro. Pequim já havia acusado Taipei de manipular as informações e de elevar a tensão entre as partes.
Reações oficiais
Taiwan e a China beligeraram em declarações públicas sobre o andamento da investigação. O Escritório de Assuntos Continentais de Taiwan acusou a China de tentar criar uma narrativa politicamente motivada. Pequim reiterou que Taipei deve colaborar com as investigações e evitar manobras que agravem o conflito cross-strait.
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