- A crise de legitimidade do sistema internacional baseado em regras se intensifica à medida que os Estados Unidos se afastam de instituições e rejeitam o conjunto liberal de normas pós‑1945.
- A política externa sob Donald Trump é marcada por desvalorização do direito internacional e busca por “poder coercitivo” como motor da política externa, em vez de cooperação multilateral.
- O bloco norte‑americano intensificou sanções a atores da ordem internacional, incluindo medidas contra o Tribunal Penal Internacional, além de cortes de financiamento a organismos da ONU.
- A intervenção de Israel em Gaza, com reações europeias mais contidas, é citada como evidência de impunidade e da debilidade das normas universais que deveriam regê‑las.
- Analistas afirmam que o cenário aponta para um afastamento da ordem internacional existente, com tendência a desordem nos sistemas multilaterais e maior fragilidade da lei internacional.
A análise aponta que a legitimidade das normas internacionais está em crise, com os EUA sob Donald Trump abrindo mão de instituições e promovendo o que é descrito como poder coercitivo e impunidade. O texto também aponta pressão sobre judiciários e ONGs, além de foco no conflito em Gaza.
Segundo o estudo citado, a estratégia estadunidense de abandonar o modelo de ordem liberal pós-1945 envolve enfrentar o direito internacional, instrumentos de cooperação e sanções contra institutos como o Tribunal Penal Internacional. A abordagem é descrita como “poder coercitivo” em detrimento de regras consensuais.
A reportagem aponta que Marco Rubio, então secretário de Estado, afirmou em audiência no Senado que a ordem global do período do pós-guerra tornou-se objeto de uso contra interesses nacionais. A avaliação é de que o modelo liberal deixaria de ser a base de política externa dos EUA.
Paralelamente, o documento de estratégia de segurança nacional dos EUA alerta para uma suposta erosão da identidade cultural europeia e para o apoio a correntes nacionalistas que buscam maior estabilidade com potências como a Rússia. Analistas destacam uma desconexão entre discurso e prática.
Em Gaza, a análise sustenta que a ocupação e o bombardeio expõem a pretensa universalidade das normas internacionais e geram impasses para o direito humanitário. O texto cita o queixoso papel de alguns atores europeus, que atuam como testemunhas ou cúmplices, segundo a leitura apresentada.
Outro ponto-chave envolve a relação entre EUA e o sistema internacional de justiça. A reportagem descreve sanções estadunidenses contra o juiz Nicolas Guillou, do Tribunal Penal Internacional, por ordens de arresto a líderes de alto escalão. Há relatos de fechamento de contas e interrupção de serviços.
A matéria também discute o papel de instituições como a Organização das Nações Unidas e outros fóruns multilaterais. Em termos de financiamento, há menção de cortes significativos para programas ligados a organismos da ONU e redução de cargos públicos.
Mudança de tema: impacto nas instituições internacionais
Profissionais do direito internacional comentam que a credibilidade das instituições está sob pressão. Juristas destacam que a lei internacional pode não ser capaz de resolver disputas em um cenário de grandes mudanças de poder.
Mudança de tema: perspectivas regionais e acadêmicas
Especialistas indicam que o debate sobre a eficácia da lei internacional ganhou força entre acadêmicos, políticos e mediadores. A discussão envolve a legitimidade do direito de intervenir e a necessidade de ajustes para um ambiente multipolar.
Mudança de tema: consequências para a cooperação global
Analistas sugerem que o afastamento dos EUA pode abrir espaço para maior atuação de outras potências. Observadores ressaltam que o distanciamento reduz a coordenação em temas como direitos humanos, comércio e clima.
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