- Enchentes em Aceh, causadas por um ciclone raro em novembro, deixaram milhares desabrigados e deixaram comunidades sem água, comida, energia e atendimento médico.
- Em Banda Aceh, protestos com bandeiras brancas sinalizam pedidos de ajuda internacional; autoridades discutem apoio da ONU.
- O governo afirma que as ações de assistência ocorrem em escala nacional e já destinou cerca de 60 trilhões de rupias para reconstrução.
- Críticos apontam resposta lenta e desorganizada, com relatos de condições humanas precárias para civis e crianças.
- O presidente Prabowo Subianto tem rejeitado ajuda estrangeira e não declarou desastre nacional, o que poderia facilitar recursos de emergência.
O deslizamento de afetos após as enchentes em Aceh, Sumatra, ganhou contornos de crise humanitária. Um ciclone raro, em novembro, provocou inundações que deixaram milhares desabrigados e atingiram infraestrutura crítica. A região continua sem acesso adequado a água, comida, energia e assistência médica.
Em Banda Aceh, a capital da província, moradores ergueram bandeiras brancas como sinal de pedir ajuda internacional. Autoridades locais buscaram apoio da ONU e da comunidade internacional para enfrentar a crise. O governo, por sua vez, afirma que as ações são realizadas em escala nacional.
O governo federal informou que trabalha para reconstrução em âmbito nacional e já destinou cerca de 60 trilhões de rupias. Conteúdos de relatos de civis indicam condições precárias, com comunidades isoladas por estradas danificadas e redes de abastecimento comprometidas.
No eixo político, críticas surgem sobre a gestão de Prabowo Subianto. A recusa a aceitar ajuda externa e a declaração de que a crise está sob controle são apontadas como reticências a medidas emergenciais. Analistas destacam que a postura pode afetar o andamento pós-desastre.
A cada dia, famílias enfrentam atraso em fornecimento básico e serviços essenciais. Crianças e adultos relatam enfrentar epidemias de doenças associadas à falta de saneamento e de água potável. Movimentos locais defendem maior transparência e coordenação das tropas de resgate.
Protestos na região destacam a busca por ajuda externa como questão central. Além de Banda Aceh, comunidades atingidas relatam perdas de moradias, estradas danificadas e escolas fechadas, dificultando a retomada de atividades diárias. O clamor público aumenta a pressão por uma resposta mais rápida.
A resposta internacional já recebeu sinalizações de abertura por parte do governo da Aceh. Organizações humanitárias enfatizam a necessidade de coordenação logística para distribuir alimentos, água potável e itens de higiene. A expectativa é de que novos apoios cheguem nos próximos dias.
Entre na conversa da comunidade