- A Rússia afirmou ter feito uma proposta à França sobre Laurent Vinatier, pesquisador francês preso por violar leis de agentes estrangeiros.
- Em 2024, Vinatier foi condenado a três anos de prisão por não cumprir as exigências de registro como agente estrangeiro e de atender a requisitos legais.
- Ele também enfrenta novas acusações de espionagem.
- A França diz que Vinatier foi detido de forma arbitrária e pediu sua libertação; o presidente Emmanuel Macron nega que ele tenha trabalhado para o Estado francês.
- O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ter havido contatos com a França e que houve uma proposta; afirmou ainda que “a bola está na França agora”.
MOSCOW, 25 de dezembro — A Rússia informou ter feito uma proposta à França sobre Laurent Vinatier, pesquisador francês preso por violar as leis de agentes estrangeiros. A decisão permanece, segundo o Kremlin, nas mãos de Paris.
Vinatier foi condenado em 2024 a três anos de prisão por não cumprir os requisitos de registro como agente estrangeiro e está sob a ameaça de novas acusações de espionagem.
França reagiu dizendo que Vinatier foi detido arbitrariamente e pediu sua liberação. O presidente Emmanuel Macron negou que o pesquisador tenha trabalhado para o Estado francês e descreveu a prisão como parte de uma campanha de desinformação de Moscou.
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que houve contatos relevantes entre Rússia e França sobre o caso e que uma oferta foi feita aos franceses. A afirmação reforça o interesse de Moscou em uma resolução bilateral.
Mais cedo, o presidente Vladimir Putin afirmou que iria analisar o caso, segundo informações divulgadas pela imprensa. A situação envolve questões legais, diplomáticas e de comunicação entre os dois países, utilizadas para pressionar por desdobramentos.
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