- O número de mortos no acidente do voo de carga da UPS em Kentucky subiu para quinze após a morte, no Natal, de um homem ferido no solo.
- Alain Rodriguez Colina trabalhava numa sucateira atingida pelo MD-11 durante a decolagem do aeroporto Muhammad Ali de Louisville, em quatro de novembro; ele morreu no Natal.
- O governador Andy Beshear e o prefeito Craig Greenberg confirmaram que Rodriguez é a décima quinta vítima do acidente Flight 2976.
- Além das vítimas no solo, três pilotos morreram quando o motor esquerdo se desprendeu durante a decolagem, provocando um incêndio próximo a imóveis.
- A NTSB informou fissuras na conexão entre o motor e a asa; a FAA ordenou a suspensão de todos os MD-11s; surgiram ações judiciais envolvendo a UPS e a General Electric.
Um acidente com um avião cargueiro da UPS ocorreu em Louisville, Kentucky, em 4 de novembro. O MD-11 caiu perto de empresas próximas ao aeroporto Muhammad Ali e atingiu um depósito de sucata, iniciando um incêndio e provocando várias fatalidades.
No total, 15 pessoas faleceram até o momento; cinco morreram no local e dez, entre passageiros e equipes, já haviam sido confirmadas. Na quinta-feira de Natal, um homem ferido no chão, Alain Rodriguez Colina, também faleceu em decorrência dos ferimentos, elevando o número de vítimas a 15. Autoridades locais confirmaram a morte à imprensa.
A família da vítima e trabalhadores da Grade A Auto Parts & Recycling, empresa atingida pelo acidente, foram afetados. O proprietário Sean Garber informou que Colina era funcionário da Grade A desde 2023 e era reconhecido pela cordialidade com clientes. Várias pessoas na área de impacto também morreram, incluindo clientes da empresa.
Vítimas e envolvimento
Além de Colina, três pilotos a bordo da UPS Flight 2976 morreram quando o motor esquerdo se desprendeu durante a decolagem. O avião estava lotado de combustível e caiu ao redor de negócios próximos ao aeroporto, gerando explosão e fogo.
Ocorrência e investigação
A National Transportation Safety Board indicou rachaduras no ponto de conexão entre o motor e a asa durante a decolagem. Quatro dias após o acidente, a Federal Aviation Administration ordenou a suspensão de todos os MD-11s, que vinham sendo usados apenas para carga.
Desenvolvimentos recentes
No início de dezembro, surgiram ações judiciais por morte injustificada contra a UPS, com acusações de operar aeronaves mais antigas sem manter uma rotina de manutenção além do previsto. A GE, fabricante do motor desprendido, também foi citada como ré na ação. UPS e GE afirmam que não comentam casos não resolvidos, reforçando que a segurança é prioridade e que apoiam as investigações.
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