- Donald Trump anunciou ataques a militantes do Estado Islâmico no norte da Nigéria na véspera de Natal, com cooperação do governo nigeriano.
- A ação militar foi apresentada como resposta à violência contra cristãos na região.
- O governo dos Estados Unidos informou que as operações tiveram aprovação e cooperação do governo da Nigéria, com compartilhamento de inteligência.
- A divulgação acompanha a continuidade da narrativa de intervenção externa para proteger cristãos, tema que ganhou força entre setores conservadores dos EUA.
- A Nigéria, país oficialmente secular, enfrenta violência de grupos extremistas e confrontos entre comunidades, com críticas ao governo por falhas na segurança.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou ataques a militantes do Estado Islâmico no norte da Nigéria durante o Natal. A operação contou com cooperação do governo nigeriano, segundo informações da defesa norte-americana. A ofensiva foi anunciada como resposta à violência contra cristãos no país.
O governo da Nigéria confirmou a cooperação, incluindo cooperação de inteligência e coordenação estratégica entre as forças. O Ministério das Relações Exteriores informou que a colaboração foi autorizada pelo governo local.
Trump já havia apontado a Nigéria como alvo de ações militares em meses anteriores, citando perseguição a cristãos e pressionando reformas de segurança. O movimento se enquadra numa retórica de intervenção externa para proteção de comunidades religiosas.
Contexto local aponta que a Nigéria enfrenta violência de grupos extremistas e conflitos entre comunidades religiosas. Governos passados reconhecem ataques contra diversas confissões, com frequência em regiões do norte do país.
Segundo relatos, ataques e sequestros têm raízes em tensões étnicas e religiosas, além de crises de segurança envolvendo Boko Haram, ISWAP e gangues armadas. A narrativa de proteção a cristãos ganhou espaço estratégico.
O governo nigeriano elogiou a cooperação com os EUA, mas afirmou que as ações não devem ser vistas como resposta exclusiva à perseguição religiosa. A Nigéria enfrenta uma crise de segurança com milhares de mortos e centenas de pessoas sequestradas nos últimos anos.
Em fevereiro, o governo do Níger manteve a postura de diálogo e enfatizou que a violência afeta pessoas de várias crenças. Autoridades lembram que o país é formalmente secular, com distribuição religiosa concentrada entre muçulmanos e cristãos.
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