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Chefe do Exército diz que Suíça não pode se defender de ataque em grande escala

Chefe das Forças Armadas diz que a Suíça não se defende sozinha de um ataque total e depende de aumento de gastos militares diante de riscos russos

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Lieutenant General Thomas Suessli Chief of the Armed Forces attends a news conference in Bern, Switzerland, March 16, 2020. REUTERS/Denis Balibouse
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  • O chefe das Forças Armadas da Suíça, o tenente-general Thomas Suessli, disse que o país não pode se defender de um ataque em grande escala e precisa aumentar os gastos militares.
  • Suessli afirmou que o país está preparado para ataques de não Estado e para ciberataques, mas ainda enfrenta lacunas significativas em equipamentos.
  • Segundo ele, em uma emergência real apenas um terço dos soldados estaria totalmente equipado.
  • A Suíça está modernizando artilharia e sistemas terrestres e substituindo caças antigos por F-35A, com planos de elevar os gastos de defesa para cerca de 1% do PIB até por volta de 2032.
  • Ele alertou que, nesse ritmo, a preparação completa só ocorreria por volta de 2050, o que considera muito tempo diante das ameaças.

Switzerland não consegue se defender de um ataque em escala total e precisa aumentar os gastos militares ante riscos crescentes da Rússia, afirmou o chefe das Forças Armadas do país. Suessli está deixando o cargo no fim do ano.

Segundo oército, o país está preparado para ataques de atores não estatais contra infraestrutura crítica e para ataques cibernéticos, mas enfrenta lacunas significativas em equipamentos. Suessli concedeu entrevista à NZZ.

Ele disse que não se pode defender ameaças a distância ou um ataque pleno, e que apenas um terço dos soldados estaria plenamente equipado em uma emergência real. Suessli pediu melhoria de mobilização.

Contexto estratégico e orçamento

Großas mudanças estão em curso: Suessli informou que a Suíça aumenta gastos de defesa, moderniza artilharia e sistemas terrestres e substitui caças envelhecidos pelo F-35A da Lockheed Martin. Os custos podem se manter acima do planejado.

Críticos questionam o ritmo e o montante dos gastos com artilharia e munição, face às finanças federais apertadas. O tema envolve avaliação de prioridades diante do orçamento.

Perspectivas e prazos

Suessli apontou que, apesar da guerra na Ucrânia, a percepção de neutralidade não mudou. Ele disse que a neutralidade tem valor apenas se for defendida com armas, o que elevou o debate sobre capacidade militar.

A projeção divulgada pelo comando prevê aumento gradual dos gastos de defesa para cerca de 1% do PIB por volta de 2032, frente a cerca de 0,7% hoje. Mesmo assim, a preparação total só ocorreria por volta de 2050, segundo ele.

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