Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

China aprova nova lei de comércio externo para ampliar a guerra comercial

China aprova revisões à Lei de Comércio Exterior para ampliar capacidades de guerra comercial, com foco digital, verde e propriedade intelectual, vigência a 1º de março de 2026

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A Chinese national flag flies at a port in Beihai, Guangxi autonomous region, China June 17, 2017. Picture taken June 17, 2017. REUTERS/Stringer
0:00
Carregando...
0:00
  • China aprovou revisões à Lei de Comércio Exterior, com vigência a partir de 1º de março de 2026, para fortalecer capacidades de guerra comercial e ampliar o controle de saídas de minerais estratégicos e itens restritos.
  • As mudanças reforçam o foco em comércio digital, verde e propriedade intelectual, alinhando-se aos padrões do Acordo abrangente e progressista para a parceria transpacífica (CPTPP).
  • A lei revisada passa a enfatizar que o comércio exterior deve servir ao desenvolvimento econômico e social do país, ajudando a tornar a China uma “nação comercial forte”.
  • O texto amplia ferramentas legais para enfrentar desafios externos e deixa claro o uso de listas negativas e outras medidas de defesa comercial, com atenção a eventuais ações de empresas privadas.
  • A aprovação ocorre em meio a tensões comerciais e à necessidade de conciliar maior abertura econômica com proteção de setores estratégicos e interesses do setor privado.

O governo chinês aprovou revisões à Lei de Comércio Exterior para fortalecer a capacidade do país de enfrentar disputas comerciais. As mudanças visam ampliar o controle sobre exportações de minerais estratégicos e itens restritos, além de enfatizar comércio digital, verde e propriedade intelectual.

O texto revisado foi aprovado pelo principal órgão legislativo de Pequim e entrará em vigor em 1º de março de 2026. A medida faz parte de uma revisão ampla do arcabouço legal do comércio externo, buscando maior alinhamento com padrões internacionais.

Objetivo estratégico e impactos

A revisão amplia o conjunto de ferramentas de defesa comercial e reforça a ideia de que o comércio exterior deve servir ao desenvolvimento econômico e social da China, segundo a Xinhua. O governo também busca reduzir a dependência de mercados externos e atender requisitos de organizações internacionais.

A mudança também eleva a clareza sobre o papel do setor privado, com previsões para gerenciar disputas e eventuais ações em resposta a contenções de parceiros comerciais. Diplomatas ressaltam que o marco busca previsibilidade jurídica para empresas nacionais.

Alinhamento com padrões internacionais

Segundo a edição, a China pretende adaptar suas regras para atender ao que o bloco CPTPP exige, com foco em comércio digital, práticas verdes e propriedade intelectual. O objetivo é reforçar a participação do país em cadeias globais sob normas mais modernas.

Analistas destacam que a atualização amplia a área de atuação estatal em defesa do mercado externo, ao mesmo tempo em que procura reduzir conflitos com firmas privadas que tenham atuação internacional. A depender dos casos, podem surgir conflitos entre regimes legais e interesses de empresas.

Contexto internacional e desdobramentos

O país continua a revisar instrumentos de intervenção após uma série de disputas tarifárias com várias economias, notadamente desde a mudança de políticas com os governos anteriores dos EUA. Pequim busca, com as mudanças, sinalizar disposição de dialogar sob regras mais estáveis.

A China também aguarda reação de parceiros comerciais e de blocos que promovem a cooperação econômica, com o objetivo de manter seu papel de liderança nas cadeias de suprimento globais, sem abrir mão de controles estratégicos.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais