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Guiné vota em eleição presidencial que pode consolidar governo de Doumbouya

Guiné vota em eleição presidencial; Doumbouya é favorito para mandato de sete anos, com participação estimada de 6,7 milhões e resultados provisórios em 48–72 horas

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Supporters of Guinean leader and presidential candidate Mamadi Doumbouya take part in his final campaign rally in Conakry
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  • Mamady Doumbouya, que liderou o golpe de mil e vinte e um, concorre a um mandato de sete anos para consolidar o governo civil em Guiné.
  • Cerca de seis vírgula sete milhões de eleitores estão registrados; resultados provisórios devem sair em quarenta e oito a setenta e dois horas após o fechamento das urnas.
  • A votação ocorre em um ambiente de críticas à repressão de opositores, restrições à imprensa e limitações à atividade política pela atual gestão.
  • Em ano de transição, a constituição aprovada anteriormente alongou mandatos para sete anos e criou o Senado; o país busca lucrar com o início da exploração de recursos como o minério de ferro em Simandou.
  • Oito candidatos disputam a eleição, com o ex-presidente Alpha Condé e o líder da oposição Cellou Dalein Diallo no exílio.

Guiné realiza neste domingo eleição presidencial amplamente vista como a confirmação do mandato de Mamady Doumbouya, líder do golpe de 2021. O pleito acontece em meio à transição para governo civil já em curso e expectativa de um mandato de sete anos.

Mais de 6,7 milhões de eleitores estão registrados. O desfecho não definitivo deve sair entre 48 e 72 horas após o encerramento das urnas. O cenário permanece com Doumbouya como favorito frente a oito candidatos.

A eleição ocorre em meio a críticas sobre restrições políticas. Oposição, exilados e sociedade civil apontam censura a protestos, limitações à imprensa e atividades oposicionistas contidas no período de campanha.

Contexto político e direitos eleitorais

Doumbouya chegou ao poder em 2021 e iniciou uma transição para governo civil. Em 2024, a Guiné aprovou uma nova constituição, ampliando mandatos para sete anos e criando um Senado, o que consolidou o caminho para eleição presidencial.

A gestão atual também mobilizou projetos de exploração de recursos. Simandou, uma das maiores reservas de ferro, e a readequação de contratos de bauxita aparecem entre temas-chave da agenda governamental.

Analistas afirmam que a vitória de Doumbouya poderá fortalecer a posição da Junta no cenário político e favorecer aliados na expectativa de ganho econômico com a exploração de recursos. A eleição é vista como prova da direção tomada pelo governo.

O contexto estratégico de Guiné envolve investimentos e incertezas. A participação de eleitores e a condução do pleito serão fatores centrais para avaliar a credibilidade do processo eleitoral no país.

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