- A China iniciou exercícios de fogo real ao redor de Taiwan, chamados Missão Justiça 2025, com marinha, força aérea e foguetes, cercando a ilha.
- O governo chinês afirma que a ação é um aviso firme contra forças separatistas de Taiwan e interferência externa, para proteger soberania e unidade nacional.
- Taiwan condenou as manobras e respondeu com exercícios de prontidão defensiva, mobilizando forças adequadas.
- A China divulgou mapas com áreas marítimas e áreas aéreas a evitar, distribuídas em três zonas ao sul e outras ao norte e noroeste de Taiwan.
- Este é o sexto grande exercício desde 2022 e o primeiro desde abril direcionado a Taiwan, em meio a tensões com Estados Unidos, Japão e ao aumento de venda de armas para Taipei.
O Exército de Libertação Popular (PLA) da China lançou exercícios de fogo real ao redor de Taiwan, intitulados Justice Mission 2025. A operação envolveu marinha, força aérea e forças de mísseis, com Taiwan recebendo o sinal de que a região está sob monitoramento próximo.
As autoridades chinesas disseram que as ações visam testar capacidades de manobra, postura integrada e controle sistêmico, em resposta a riscos à soberania nacional. Os chineses destacaram a necessidade de defesa ante supostas interferências externas.
Taiwan expressou forte condenação aos exercícios e informou ter mobilizado forças próprias para responder, mantendo exercícios de prontidão. O governo taiwanês afirma defender a democracia e rejeita qualquer mudança no status quo pela força.
Os mapas publicados pela China estabeleceram áreas aéreas e marítimas a evitar, com três zonas ao sul da ilha e outras ao norte e noroeste. A finalidade é avaliar o desempenho das tropas em cordões de aproximação e bloqueio.
Este é o sexto grande exercício da PLA voltado a Taiwan desde 2022, quando tiveram início operações em retaliação a visitas diplomáticas e tensões crescentes na região. A sequência inclui ações anteriores em anos recentes.
Beijing define a reunificação como objetivo estratégico e tem intensificado a modernização militar com metas de capacidade de invasão até 2027, segundo avaliações de inteligência de várias democracias. Taiwan, por sua vez, reforça defesas com apoio dos EUA.
Desdobramentos regionais
A iniciativa ocorre em meio a tensões com Japão e mudanças no apoio de Washington, que autorizou venda de armas a Taiwan recentemente. Analistas destacam que as ações chinesas buscam pressionar a ilha sem desencadear confronto direto.
Entre na conversa da comunidade