- China iniciou 10 horas de exercícios com tiros reais ao redor de Taiwan, no segundo dia das maiores manobras já realizadas pelo país, com duração prevista até as 18h.
- As ações envolveram cinco zonas marítimas e aéreas ao redor da ilha, visando demonstrar determinação de combate ao separatismo e promover a unificação.
- A Administração de Segurança Marítima da China criou duas novas zonas de fogo vivo, tornando a operação “Missão Justiça 2025” a maior em cobertura e mais próxima de Taiwan.
- Analistas dizem que os exercícios simulam o cercamento rápido da ilha para destruir estoques de armas e dificultar o reabastecimento vindo de Taiwan, Japão ou bases norte-americanas.
- Taiwan rejeita a soberania chinesa e afirma que apenas o seu povo pode decidir o futuro da ilha; autoridades taiwanesas acompanham as movimentações para avaliar eventuais novas provocações.
China realizou 10 horas de exercícios com fogo real ao redor de Taiwan nesta terça-feira, segundo dia dos maiores exercícios já realizados pelo país. A operação ocorre no mar e no espaço aéreo ao redor da ilha, em cinco zonas, com duração prevista até as 18h locais (10h GMT).
As manobras, chamadas Justice Mission 2025, foram anunciadas pela Força-Tarefa Oriental, que destacou a demonstração de prontidão para conter separatismo e promover a unificação sem hesitar. O sequestro de áreas próximas visa reduzir vínculos de Taiwan com apoio externo em caso de conflito.
A Administração de Segurança Marítima da China acrescentou zonas adicionais de fogo vivo, ampliando a cobertura total das manobras. Países vizinhos acompanham com cautela o estreitamento do cerco em áreas mais próximas de Taiwan do que em exercícios anteriores.
Taiwan diz que não reconhece soberania de Pequim sobre a ilha e rastreia de perto os desdobramentos. Analistas apontam que os exercícios buscam testar a coordenação entre forças para isolamento rápido de Taiwan, impedindo reabastecimento por bases japonesas ou norte-americanas.
Oficiais de Taiwan afirmam que as ações refletem pressão extrema. O Exército de Taiwan monitora de perto a possibilidade de novas provocações, como o lançamento de mísseis sobre a ilha, conforme históricos exercícios de 2022.
O Ministério de Defesa da China informou que enviou destróier, bombardeiros e outras unidades para treinar ataques marítimos, defesa aérea e operações anti-submarino, com o objetivo de testar a coordenação entre forças para contenção integrada.
Taiwan continuará a monitorar os desenvolvimentos para entender se haverá novas ações durante as próximas fases das manobras. As informações são de correspondentes em Beijing e Taipei.
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