- Donald Trump afirmou que o presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o perdão para Benjamin Netanyahu está “a caminho”.
- O gabinete de Herzog contestou, dizendo que não houve conversa desde o pedido de clemência e que qualquer decisão segue procedimentos estabelecidos.
- Netanyahu é o primeiro-ministro em exercício a enfrentar acusações de suborno, fraude e quebra de confiança desde 2019; o pedido de clemência foi feito em 30 de novembro.
- O pedido sustenta que audiências frequentes prejudicam a governança; Trump escreveu carta defendendo clemência, chamando o caso de perseguição política.
- O tema ocorre enquanto há um cessar-fogo mediado pelos EUA em Gaza; não há precedente em lei israelense para perdão durante o julgamento.
Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, enfrenta acusações de suborno, fraude e breach de confiança desde 2019. Em 30 de novembro, ele apresentou um pedido de clemência, argumentando que audiências constantes prejudicam a governabilidade. O caso ocorre no contexto de debates sobre o governo em meio a uma trégua mediada pelos EUA.
Trump afirmou, em entrevista a jornalistas ao lado de Netanyahu em Flórida, que Herzog já havia dito que o perdão está a caminho. O gabinete do presidente israelense contestou, dizendo que não houve conversa desde o pedido de clemência e que decisões seguem procedimentos. A versão oficial aponta que houve only contato com um representante de Trump.
Netanyahu é o primeiro-ministro em exercício a ser processado no país. A defesa sustenta que a clemência seria do interesse nacional, impulsionada por fatores políticos e de estabilidade, especialmente após o início de uma trégua entre Israel e Hamas. Críticos alertam para riscos à separação entre Poder Judiciário e Executivo.
Controvérsia sobre o perdão
A partir do contexto, a pauta envolve procedimento constitucional para eventual clemência. Em Israel, o presidente tem poder de conceder perdão, mas não há precedente de perdão no meio do processo judicial. O episódio alimenta debates sobre independência das instituições e interferência externa.
A pauta ganhou impulso com apoio de aliados próximos de Netanyahu, incluindo Trump, que já havia endossado a ideia em comunicações formais. A liderança israelense permanece sob escrutínio político e jurídico, com decisões ainda sujeitas aos ritos legais vigentes.
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