- Ceasefire entre Tailândia e Camboja passou de setenta e dois horas, sem confirmação da libertação de dezoito soldados cambojanos detidos desde julho.
- O acordo, assinado pelo Ministério da Defesa, entrou em vigor ao meio‑dia de sábado, encerrando vinte dias de enfrentamentos que deixaram cento e um mortos e mais de meio milhão de deslocados.
- Até a tarde de terça não havia novidades sobre o status dos soldados detidos.
- O ministro das Relações Exteriores da Tailândia disse que o cessar‑fogo é frágil e precisa ser mantido para reconstruir relações bilaterais.
- Camboja negou acusações de uso de drones pela Tailândia, que afirma ter visto mais de duzentos e cinquenta drones; houve também explosões de minas que causaram ferimentos a um militar tailandês, levando a protesto formal.
O cessar-fogo entre Tailândia e Camboja, acordado para encerrar 20 dias de confrontos, completou 72 horas de vigência na terça-feira. O acordo entrou em vigor ao meio-dia de sexta-feira, após assinatura entre os ministros de defesa dos dois países. Não houve anúncio sobre a libertação de 18 soldados cambojanos detidos desde julho.
A autoridade tailandesa informou que, após as primeiras 72 horas, a libertação dos prisioneiros foi considerada, mas não houve atualizações até a tarde de terça. Sihasak Phuangketkeow, ministro das Relações Exteriores da Tailândia, classificou o cessar-fogo como frágil e pediu esforço bilateral para mantê-lo.
Na véspera, o Exército tailandês acusou Camboja de violar o acordo ao usar drones em território tailandês, com mais de 250 voos na noite de domingo. Camboja negou as acusações, determinando medidas para restringir o uso de drones.
O Ministério das Relações Exteriores tailandês protocolou protesto formal após um soldado tailandês ter amputado um membro em explosão de mina na região fronteiriça. Ministros chineses deram apoio aos primeiros passos de reconciliação entre as partes.
A tensão remonta ao reinício dos confrontos no início do mês, que sucederam um acordo anterior mediado por líderes regionais. Autoridades da China realizaram dois dias de negociações com as contrapartes tailandesa e cambojana, sinalizando empenho para reconstruir confiança e consolidar gradualmente o cessar-fogo.
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