- A CNN e o New York Times disseram ter confirmado que a CIA usou um drone para mirar um “facility portuário” usado pelo gang Tren de Aragua; não houve vítimas, mas data, hora e local não foram informadoos e o governo de Nicolás Maduro ficou em silêncio.
- Se confirmado, o ataque terrestre marcaria uma nova fase da campanha militar dos EUA contra Maduro, que desde agosto já envolveu grande presença naval, ataques aéreos, bloqueio de navios-tanque sancionados, apreensão de duas embarcações e perseguição a uma terceira.
- Analistas veem a declaração de Trump como parte de uma guerra de sombras para derrubar Maduro, com foco em movimentos políticos internos mais do que em um confronto armado maciço.
- Especialistas destacam que, mesmo com a retórica de guerra, ainda não houve prova de que o TrEN de Aragua tenha sido decisivo na luta contra o tráfico, e que o ataque, se ocorreu, pode ter atingido pouco menos de infraestrutura ligada ao narcotráfico.
- Maduro e seu governo não comentaram oficialmente os relatos, mantendo silêncio sobre o tema até o momento.
Um suposto ataque com drone atingiu uma instalação portuária na Venezuela, alvo alegado da gang Tren de Aragua. A informação foi publicada pela CNN e pelo New York Times. Não há confirmação de mortos; data, hora e local não foram divulgados. Nicolás Maduro não comentou o episódio.
Caso comprovado, o ataque marcaria uma nova fase na campanha de pressão dos EUA, que já envolve frota naval, ataques a embarcações e o bloqueio a cargueiros com petróleo sancionado. Ao todo, relatos apontam 107 mortes em ações aéreas desde agosto.
Maduro e o governo venezuelano permanecem em silêncio, enquanto analistas ressaltam o objetivo de pressionar mudanças políticas no país.
Análise de especialistas
Alejandro Velasco afirma que a ação pode configurar uma guerra que causa mortes, ainda que a cadência de ataques varie. Christopher Sabatini vê uma disputa marcada por movimentos estratégicos e tentativas de desestabilização. Andrés Antillano questiona o impacto real no tráfico de drogas e aponta que o país é parte de um fluxo global menor.
Mesmo que o ataque tenha ocorrido, especialistas ressaltam que efeitos práticos podem ser limitados, com dificuldades de verificação independente e possível relutância de autoridades locais em confirmar incidentes.
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