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Navios-tanque chegam à Venezuela apesar do bloqueio dos EUA

Navios ainda aportam na Venezuela e ampliam armazenamento flutuante, sinal de PDVSA para manter exportações diante do bloqueio dos Estados Unidos

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
The Guinea-flagged oil tanker MT Bandra, which is under sanctions, is partially seen alongside another vessel at El Palito terminal, near Puerto Cabello, Venezuela December 29, 2025. REUTERS/Juan Carlos Hernandez
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  • Pelo menos dois navios-tanque chegaram a Venezuela nos últimos dias, com mais embarcações se aproximando do país, sinalizando esforço da PDVSA para ampliar armazenamento flutuante e manter vendas de petróleo.
  • A Guarda dos EUA anunciou bloqueio a todos os navios sancionados que entram ou saem de águas venezuelanas, reduzindo as exportações a cerca de metade do nível de novembro.
  • Os EUA já apreenderam dois carregamentos de petróleo venezuelano e seus navios patrulham o Caribe; o temor entre os armadores levou a redirecionamentos.
  • Dois navios sob sanção chegaram recentemente à Venezuela e outros dois não sancionados se aproximam, em operações ligadas a trocas de dívida com pagamento em petróleo para China.
  • Um ataque cibernético obrigou a PDVSA a fechar o sistema administrativo central, deixando envios mais lentos e aumentando o armazenamento em navios; estima-se que cerca de 16 milhões de barris estejam a bordo de tanques não parti-dos.

Dois cargueiros sob sanção chegaram recentemente a Venezuela, enquanto outros navios se aproximaram do país, segundo monitoramento da TankerTrackers. A operação faz parte da estratégia da PDVSA de ampliar armazenamento flutuante e manter a venda de crude mesmo com a bloqueio americano. O registro ocorre em meio ao endurecimento de sanções dos EUA contra o governo de Nicolás Maduro.

O governo americano, sob o presidente Donald Trump, anunciou neste mês o bloqueio de embarcações sancionadas que entram ou saem das águas venezuelanas. A medida reduziu as exportações de petróleo para cerca da metade em relação a novembro. Em resposta, a PDVSA tem buscado manter fluxos por meio de acordos com terceiros.

Dois cargueiros carregados de petróleo foram usados para pagamento de dívida com parceiros na China, sob o esquema de fornecimento de combustível para pagamentos. Navios não sancionados também se aproximam da costa venezuelana, indicando estratégias diversas para manter operações.

A PDVSA não comentou o assunto quando procurada. Autoridades venezuelanas disseram, de forma geral, que as exportações de petróleo continuam, mesmo com a pressão externa. O Ministério do Petróleo não enviou declarações adicionais.

Paralelamente, a empresa enfrenta um ataque cibernético que forçou a suspensão do sistema administrativo central. Isso reduziu o ritmo de carregamento, exigindo maior uso de armazenamento em navios e atrasos para cumprir janelas de exportação.

As informações indicam uma realocação deVolume: quase duas dezenas de navios podem ser vistos do litoral próximo ao porto de Jose, buscando janelas de carregamento ou instruções de partida. Estimativas apontam cerca de 16 milhões de barris estocados em tanques não descarregados.

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